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Bitcoin atinge novo máximo ao ultrapassar 73.600 dólares

13 mar, 2024 - 12:54 • Lusa

Desde 23 de janeiro, quando a bitcoin caiu para um mínimo de 38.509 dólares, a criptomoeda já se valorizou quase 90%.

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A bitcoin, a criptomoeda mais utilizada no mercado, superou hoje o nível de 73.600 dólares e alcançou um novo máximo, segundo dados da Bloomberg recolhidos pela Efe.

Às 7h15 em Lisboa, a criptomoeda ultrapassou os 73.000 dólares e às 8:44 atingiu um novo máximo de 73.664,23 dólares, mas entretanto desceu e às 12h15 estava a ser negociada a 73.175,01 dólares.

Há mais de uma semana que a bitcoin não para de renovar máximos, tendo em 05 de janeiro atingido 69.191,9 dólares e ultrapassado o máximo histórico de 68.991 dólares fixado em 10 de novembro de 2021.

Desde 23 de janeiro, quando a bitcoin caiu para um mínimo de 38.509 dólares, a criptomoeda já se valorizou quase 90%.

Analistas citados pela Efe atribuem a forte subida da bitcoin à decisão da SEC (Securities and Exchange Commision), a entidade que supervisiona o mercado bolsista norte-americano, de autorizar ETFs (Exchange-Traded Fund) ligados ao preço à vista desta criptomoeda.

Um ETF é um cabaz de títulos que compra ou vende através de uma empresa de corretagem numa bolsa de valores.

A subida da bitcoin está também a ser impulsionada pela redução para metade, em abril, da recompensa obtida pelos mineiros de bitcoin, o que reduzirá a criação de novas moedas.

Em declarações à EFE, o diretor de formação institucional da Bit2Me, Javier Pastor, destacou o ritmo de compras da criptomoeda, que ronda em média os 4.500 bitcoins por dia.

A este propósito, referiu que ainda que na terça-feira a BlackRock chegou a adquirir um recorde de cerca de 1.000 milhões de dólares em bitcoins.

"Continuamos a assistir a uma compra sustentada que deverá acelerar com a aprovação dos ETFs em Hong Kong e também dos ETMs no Reino Unido", afirmou Pastor, que disse ainda que a subida do preço da criptomoeda se deve à proximidade cada vez maior dos cortes de taxas por parte dos bancos centrais, à "redução para metade" e ao "choque" da oferta.

"Isto ainda agora começou e a questão que temos de nos colocar é se será diferente de outros ciclos, em que houve uma explosão de preços e depois uma queda de 60% ou 70% ou mais. Penso que provavelmente não se repetirá da mesma forma e veremos um comportamento diferente, apesar de uma subida explosiva", concluiu.

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