01 ago, 2024 - 15:04
São 30 milhões, o valor que a instituição decidiu provisionar "para o processo de transformação”, destinado ao “programa estratégico de inovação e simplificação que o banco tem em curso”.
Pela positiva, destaque no primeiro semestre para o aumento da margem financeira, a diferença entre os juros cobrados pelos empréstimos e os que são pagos nos depósitos, que chegou aos 595 milhões de euros, mais 13,5%. As comissões aumentaram 11%, para 161 milhões de euros.
O banco ainda tem direito a receber pelo menos 185 milhões de euros do Fundo de Resolução, depois da vitória parcial no tribunal arbitral. O valor final ainda está a ser acertado pelas partes.
Mark Bourke, presidente do banco, apresentou esta quinta feira um cenário mais otimista aos analistas para este ano. Segundo as novas perspectivas da administração, o Novo Banco deverá fechar o ano com lucros acima dos 700 milhões, ou seja, com pelo menos mais 50 milhões do que a anterior previsão. O produto bancário deverá ultrapassar 1.400 milhões de euros.
Sustentam as novas contas com o aumento dos clientes e do volume de negócios.
Bourke reafirmou ainda que o banco está pronto para o IPO (Oferta Pública Inicial), a abertura do capiital em bolsa, aguarda apenas o fim do Acordo de Capital Contingente, que termina no final de 2025 mas pode ser antecipado um ano. O Fundo de Resolução já fez saber que não se opõe a uma antecipação.