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Transportes públicos

Fundo Ambiental transfere 110 milhões para investimentos do Metro do Porto, Metro de Lisboa e CP

30 dez, 2024 - 20:49 • João Pedro Quesado com Lusa

Montante representa cofinanciamento de investimentos já programados e está "de acordo com diferentes protocolos que preveem transferências anuais entre 2024 e 2038".

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O Governo anunciou esta segunda-feira a transferência, pelo Fundo Ambiental, de 109,7 milhões de euros para o Metro do Porto, Metropolitano de Lisboa e para a CP, com o objetivo de financiar investimentos programados para a expansão e modernização das redes de transportes públicos, assim como para o aumento da frota das empresas.

Num comunicado conjunto, os ministérios do Ambiente e Energia e das Infraestruturas e Habitação explicaram que estes investimentos visam "transformar profundamente a mobilidade urbana e ferroviária, assegurando um transporte público mais moderno, eficiente e acessível para todos".

Os ministérios que tutelam os transportes públicos referem que este "pacote robusto de cofinanciamentos" está "de acordo com diferentes protocolos que preveem transferências anuais entre 2024 e 2038".

O Metro do Porto recebeu cerca de 66,6 milhões de euros, como cofinanciamento para a ampliação das linhas, aquisição de novos veículos e estudos de expansão. A empresa está a expandir as linhas Amarela e Rosa (para as quais foram destinados 37,7 milhões nesta transferência), assim como a construir a linha Rubi (que inclui uma nova ponte sobre o rio Douro) e linhas de Metrobus - onde se inclui a linha na Avenida da Boavista, que está pronta mas sem funcionar.

O Metro de Lisboa recebeu um cofinanciamento de 6,3 milhões de euros, investidos na modernização dos sistemas de sinalização e renovação da frota - uma compra de 24 comboios de três carruagens que mereceu ainda outro cofinanciamento, de 12,7 milhões.

Já a CP recebeu um montante de cerca de 24 milhões de euros, destinados ao cofinanciamento da aquisição de 117 unidades automotoras elétricas e material circulante - cuja compra foi adjudicada no final de 2023, mas está bloqueada em tribunal devido a uma impugnação por concorrentes do consórcio vencedor, a Alstom-DST.

"Além de melhorar a capacidade e a eficiência dos sistemas existentes, este investimento visa a descarbonização das áreas metropolitanas, reduzindo a dependência de veículos particulares e promovendo cidades mais saudáveis", refere a tutela.

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