07 abr, 2017 - 11:42
O ministro-adjunto garante que “está tudo pronto para receber o Papa Francisco”. Em entrevista ao programa Carla Rocha – Manhã da Renascença, Eduardo Cabrita refere que é essa a indicação recebida dos vários organismos envolvidos, entre os quais o INEM, a Cruz Vermelha e a Câmara de Ourém.
“A nossa preocupação é garantir que todos aqueles que pretendam estar em Fátima o possam fazer com as melhores condições de acessibilidade, com o melhor apoio, como estacionar, pernoitar, aceder a condições básicas, o acesso a ter água e à alimentação”, explica.
Já sobre medidas de segurança, Eduardo Cabrita assegura que não receberam qualquer indicação por parte do Vaticano que haja uma preocupação maior com esta deslocação.
“A nota que temos é que esta é uma viagem de paz e de esperança num mundo melhor... e é nesse quadro que esperemos que o espírito de Fátima ilumine estes dias e ilumine o mundo”, descreve.
Ainda assim, o Governo decidiu repor o controlo das fronteiras o que, no entanto, “não significa que tal aconteça de modo sistemático a todos aqueles que entrarem por via terrestre ou em todos os voos da zona Schengen”, esclarece.
Em Fátima, esperam-se mais de meio milhão de peregrinos. Para fazer a cobertura mediática da visita do Papa, o Santuário conta acreditar entre dois mil e quinhentos a três mil jornalistas, a maioria estrangeiros.
“Fátima e Portugal será um centro de atenção mundial nesse dia. Por outro lado, há uma dimensão de um turismo em que a dimensão religiosa é uma componente de quem, vindo a Portugal por causa de Fátima, acaba por conhecer outras zonas do país. Num quadro global, direi que esta operação colocada assim é francamente positiva para o país”, remata Eduardo Cabrita.
Veja ou reveja esta entrevista, que foi transmitida em vídeo também no Facebook da Renascença: