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Canonizados. Francisco e Jacinta, de pastorinhos a santos

13 mai, 2017 - 10:27 • Filipe d'Avillez

Canonização põe fim a um processo que se prolongava há 67 anos. Jacinta e Francisco Marto tornam-se nos mais jovens santos não-mártires da Igreja Católica.

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Francisco e Jacinta canonizados
Francisco e Jacinta canonizados


Os dois pastorinhos de Fátima que há 100 anos viram Nossa Senhora na Cova da Iria foram canonizados às 10h26 deste sábado. São, por isso, reconhecidos pela Igreja como santos.

Francisco e Jacinta Marto foram canonizados numa missa presidida pelo Papa Francisco, em Fátima, com o recinto do Santuário cheio de fiéis.

A canonização teve lugar logo no início da missa. O bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, começou por fazer ao Papa a petição para que ele “inscreva os beatos Francisco Marto e Jacinta Marto no catálogo dos santos e, como tais, sejam invocados por todos os cristãos”.

Francisco e Jacinta. Quem são os novos santos da Igreja?
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De seguida, D. António Marto apresentou uma biografia de cada um dos novos santos. Seguiu-se a litania dos santos, em que a Igreja pede a intercessão de uma longa lista de santos e santas e a leitura, pelo Papa, da fórmula tradicional de canonização.

“Para honra da Santa e Indivisível Trindade, para exaltação da fé católica e incremento da vida cristã, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e Nossa, depois de termos longamente reflectido, implorado várias vezes o auxílio divino, e ouvido o parecer de muitos irmãos nossos no Episcopado, declaramos e definimos como Santos os Beatos Francisco Marto e Jacinta Marto, e inscrevemo-los no Catálogo dos Santos, estabelecendo que, em toda a Igreja, sejam devotamente honrados entre os Santos. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.”

O bispo de Fátima agradeceu depois ao Papa. “Santo padre, em nome da Santa Igreja, agradeço ardentemente a proclamação feita por Vossa Santidade e peço humildemente se digne ordenar que seja redigida a Carta Apostólica relativa à canonização efectuada”, disse.

Este foi um dos pontos altos da peregrinação do Papa Francisco a Fátima. Jacinta e Francisco Marto tornam-se, respectivamente, os mais novos santos não-mártires da Igreja Católica.

O Papa chegou a Portugal por volta das 16h10 de sexta-feira e parte ainda esta tarde, a seguir ao almoço.


A Renascença acompanha a viagem do Papa Francisco. Apoio Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

Serenidade de Francisco e compaixão de Jacinta sublinhadas por D. António Marto
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A correr, de bicicleta, em cima das árvores. Um tapete de cores acenando a Francisco
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O momento em que o Santuário inteiro fez silêncio com o Papa
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Os primeiros momentos de Francisco em Portugal
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Comentários
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  • Resistente
    13 mai, 2017 Paço de Arcos 13:38
    Neste dia já que a "Renascença" publicou o meu comentário Vou contar para reforçar o meu comportamento que fui ao Brasil onde tenho amigos e um dia disse a uma irmã de um senhor padre ao me ser apresentado a ele que quando se deslocasse ao Vaticano passasse por Portugal me contatasse que iriamos ambos a Fatima. O tempo passou e certo dia perguntaram-se se essa promessa se mantinha e eu respondi que obviamente que sim. Ele passou por Lisboa e fomos no meu carro a Fatima onde o senhor padre se identificou e até deu missa na Catedral Ficámos amigos e em Lisboa não perdemos uma bela sardinhada. è um Padre jovem e uma boa pessoa......
  • Tomé
    13 mai, 2017 Locais 13:26
    Engraçado que este site só parece estar ao serviço do politicamente correcto. Quando se trata de discutir questões honestas, escondem para ninguém pensar nelas. Ainda há pouco fiz um comentário sobre o facto do Papa não se ajoelhar em alturas da adoração do Santíssimo Sacramento, não tendo ele problemas de joelhos, e este site claro, censura. Mas que honestidade que vai para este site hein? Mas não se preocupem. Terão de dar contas a Deus da vossa falta de honestidade e por contribuirem com a vossa conivência com este tipo de situações. De Deus não podem esconder nada. O que importa é viva o Papa, viva o Papa e mais nada. Católicos de pacotilha, tenham vergonha.
  • Resistente
    13 mai, 2017 Paço de Arcos 12:38
    Há dias fiz um comentário em outro local que não foi publicado acerca da "canonização dos pastorinhos". Faz-me recordar o que me tem acontecido neste lindo País, onde sempre respeitei todas as crenças, nunca ninguém teve razões de queixa de mim, nunca discuti com ninguém, apesar de situações muito graves por que tenho passado. Talvez seja por desde sempre possuir preocupações intelectuais e da educação de meus saudosos pais. Foi na escola, num Banco e no casamento. Até no desporto. Joguei basquetebol num dos grandes clubes de Lisboa. Fui selecionado para a Selecção nacional de juniores no tempo da ditadura, mas não deram a verba necessária para a deslocação à Bélgica e tudo ficou sem efeito. Na escola, quando muito jovem, fui castigado por engano. Estava a fazer um ponto de matemática, quando entrou na sala de aula um contínuo para ler um comunicado a castigar-me com 3 dias de suspensão e fui posto na rua. Acusaram-me devido a uma denúncia por ter andado a atirar ovos a uma pastelaria numa aula da Mocidade portuguesa. Safei-me porque provei que não estava lá.Tive sorte porque me tinham marcado falta nesse dia. Em outra ocasião numa aula de Religião e Moral fui psicologicamente quase "obrigado" a baptizar-me pela Igreja e minha mãe certamente com mêdo mandou-me baptizar. Repito, eu era muito jovem e isso marcou-me. No BPSM fui demitido antes do 25 de Abril, por saber demais e ser contra o regime, embora nunca me meter em polítca, Acusaram-me de ter recusado a preencher uma Folha de Tarefas" Tinha 5 dias para o faer e ao fim do 3º dia apresentaram-me uma "Nota de Culpa" Só que não esperavam que eu consegui obter uma carta da Secção de Organização onde estava escrito que eu tinha 5 dias para preencher a tal Folha. Portanto nunca podia ter sido acusado de me reusar a preencher a Folha ao fim de 3 dias. Depois do 25 de Abril fui readmitido, mas a perseguição não parou. O director de pessoal, um advogado familiar de um ex Administrador do Banco , o mesmo que me demitiu antes, quando eu estava para ser nomeado chefe de uma secção, porque já exercia a posição de procurador do Banco, mudou a Gerência, Pedi um inquérito, passado um tempo recebi um telefonema a informar-me que foi apresentada uma proposta ao tal director de pessoal em que dizia " Ou vai para a reforma ou para a secção de Contencioso como incompetente". Claro nunca mais tive sossego e tive que pedir a reforma mínima antecipada, com a promoção à categoria seguinte a meu pedido. Aindaq fui ao Sindicato dos bancários a pedir ajuda, mas a resposta foi " Pois, ultimamente têm ido muitos bancários para a reforma". E nada fizeram. Ainda cheguei a pedir a demissão do Sindicato, mas passado algum tempo pedi para ser readmitido. Finalmente no casamento que durou 23 anos, os mesmos que estive no Banco,, minha ex mulher quando eu queria falar com minha filha, certamnente com mêdo de eu a esclarecer, dizia-lhe "Olha que ele quer o teu mal, não ligues ao que ele diz, ele não gosta de ti". EU fiquei perplexo sem reagir. Uma cunhada dela chegou a dizer-me que um dia tinha desejado que minha filha seria a "minha maior inimiga". E não é que minha filha nunca mais quis falar comigo. Até um jornal a quem eu contei esta história lembrou-se de fazer uma reportagem sobre os "pais separados que não conseguem falar com seus filhos" o que fizeram, mas eu pedi para não me incluírem para não melindrar minha filha, porque ficaria nervosa por a situação vir a público. Vem tudo isto a propósito da" canonização dos três pastorinhos" como comecei por dizer. Por tudo isto que passei neste lindo país, repito, sem nunca ter discutido com ninguém, simplesmente me procurei defender, bem podia também ser considerado SANTO. Ou não?...........................
  • Afonso
    13 mai, 2017 Braga 11:16
    O "respetivamente " do subtítulo é gratuito e inquina a frase.
  • Clara tavares
    13 mai, 2017 Lisboa 11:15
    Por favor façam silêncio na emissão para podermos acompanhar o silêncio do Papa quando nos pedem silencio

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