26 dez, 2017 - 15:09
Harry Kane tornou-se, esta terça-feira, o maior goleador de 2017, ao assinar um "hat-trick" na vitória do Tottenham sobre o Southampton, por 5-2, no jogo de abertura do "boxing day" da Liga inglesa.
Kane superou, assim, Lionel Messi na tabela de goleadores de 2017, passando a somar 56 golos em 52 jogos, à frente dos 54 de Messi (64 jogos) e dos 53 de Ronaldo, Cavani e Lewandowski. Além disso, o avançado inglês bateu o recorde de mais golos marcados num ano, na Premier League. Pertencia a Alan Shearer, com 36 golos. Kane fez 39.
Os Spurs entraram com grande força e, aos 22 minutos, Kane fez, pela primeira vez, o gosto ao pé. Ou melhor, à cabeça. Canto batido e o ponta-de-lança inglês, solto de marcação, cabeceou para o fundo da baliza.
Aos 39 minutos, após jogada entre Eriksen, Dele Alli e Son, o sul-coreano cruzou para a entrada tranquila de Kane, que só teve de encostar.
Festa de golos na etapa complementar
No segundo tempo, aos 49 minutos, já depois de um remate de Lemina à barra, Alli dançou sobre a linha da grande área, arranjou espaço e atirou rasteiro, em arco, com a bola a entrar junto ao poste mais distante.
Dois minutos volvidos, em contra-ataque, Kane arrastou os centrais para um dos corredores, enquanto Alli conduziu a jogada e temporizou, antes de lançar a corrida de Son, que, na cara do guarda-redes, não perdoou.
Ao minuto 64, Boufal aproveitou uma abertura na esquerda do ataque e atirou pegado ao poste mais próximo, com Lloris a ficar muito mal na fotografia. Três minutos depois, mais uma transição mortífera do Tottenham, com Alli a desmarcar Kane, que deixou o defesa para trás e, na cara do golo, picou, com classe, a bola sobre o guarda-redes.
Aos 81 minutos, após canto, Tadic captou uma segunda bola, à entrada da área, e atirou, de primeira, para uma palmada pouco eficiente de Lloris que impediu o corte de Kane, dando o segundo golo ao Southampton.
Com esta vitória, o Tottenham subiu, provisoriamente, ao quarto lugar da Premier League, esperando pelos restantes resultados do dia. Os "saints" correm o risco de cair e ficar às portas da zona de despromoção.