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Ex-presidente do IPDJ admite ação contra secretário de Estado do Desporto

04 set, 2018 - 11:00

​Em entrevista à Renascença, Augusto Baganha acredita que o conselho diretivo foi dissolvido na sequência de alegadas pressões políticas e desportivas.

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Augusto Baganha, ex-presidente do Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ), admite avançar para os tribunais contra o secretário de Estado da tutela, João Paulo Rebelo, que o afastou do cargo antes de concluir o mandato.

Em entrevista à Renascença, Augusto Baganha garante que vai até onde for preciso para defender a sua honra.

“Aquilo que se passa neste momento é que eu vou exercer o meu direito de defesa perante o caso. Isto não tem nada de pessoal é a defesa da minha honra e da minha dignidade profissional”.

Questionado se vai apresentar queixa contra o secretário de Estado do Desporto, o ex-presidente do IPDJ admite que sim.

“Pode passar. Nós exercemos o nosso direito, que foi recorrer do despacho do Sr. secretário de Estado com o que tem a ver com a dissolução do conselho diretivo do Instituto”, respondeu.

Nestas declarações à Renascença, Augusto Baganha diz não entender porque foi o seu trabalho interrompido - o mandato deveria terminar apenas em meados de 2019 -, se até foi nomeado com base num concurso público, mas tem suspeitas.

O antigo presidente do Instituto da Juventude acredita que o conselho diretivo foi dissolvido na sequência de alegadas pressões políticas e desportivas.

“A partir do momento em que, no ano passado, foi aplicada uma sanção ao Benfica, que tinha a ver com a interdição do estádio da Luz, eu notei uma mudança de atitude relativamente a este relacionamento com a tutela. De algum modo, alguma pressão política”, afirma.

Já falou de favorecimentos à máquina do PS? “Sim. Aquilo que parece é que as pessoas que foram, de certo modo, exoneradas, se assim se pode dizer, são pessoas que não pertencem”, concluí o antigo presidente do IPDJ.

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