23 set, 2019 - 20:52 • Celso Paiva Sol
A ação estava prometida há quase uma semana e acabou por se transformar no arranque formal da campanha do Partido Nacional Reformador (PNR) para as eleições legislativas de 6 de outubro.
Em poucos minutos, meia dúzia de militantes, duas trinchas e uma lata de tinta, fizeram desaparecer o mural que o Bloco de Esquerda (BE) tinha pintado num dos muros frontais do Instituto Superior Técnico, em Lisboa.
José Pinto Coelho, o presidente do PNR, não teme qualquer sanção por dano material de propaganda eleitoral, simplesmente porque acha que fez o que está correto.
Já sobre objetivos para esta campanha, José Pinto Coelho diz que a ideia é entrar na Assembleia da República.
Aos poucos, já com a pintura praticamente concluída, a ação foi atraindo curiosos, a maior parte estudantes do Técnico, e não tardou até que alguns se começassem a insurgir contra aquilo que o PNR ali estava a fazer.
Apareceu um cartaz improvisado, com as frases “25 de Abril Sempre”, “Fascismo Nunca Mais”, e isso trouxe alguns minutos de tensão com palavras de ordem e conversas mais acesas.
Não passou disso, até porque, entretanto, chegou a polícia, com seis ou sete viaturas, o que em número de elementos já superava os participantes naquela discussão de rua.
Vários dirigentes do PNR foram identificados, dados que agora irão chegar à Comissão Nacional de Eleições (CNE) e assim chegou ao fim esta ação de campanha.