01 out, 2019 - 18:20 • Paula Caeiro Varela com Redação
O presidente do PSD, Rui Rio, diz entender que o primeiro-ministro altere a agenda da campanha do PS "para acompanhar" a passagem do furacão Lorenzo pelos Açores, mas já manifesta dúvidas quanto à necessidade de Costa se deslocar ao arquipélago.
"É-me difícil ter uma opinião sobre isso. Enquanto candidato, não faz sentido [viajar para os Açores], enquanto primeiro-ministro, pode fazer ou não, não sei", disse Rio, confrontado pelos jornalistas, esta terça-feira, em Viseu, com as alterações á jornada de campanha socialista.
"Como sabemos desde pequenos, não conseguimos travar o vento com as mãos. O que espero é que a Proteção Civeil esteja - e acredito que está - nos Açores para prevenir tudo o que for de prevenir e ter capacidade de dar as respostas que forem necessárias", acrescentou.
Costa cancelou uma "arruada" prevista para as 17h00 desta terça-feira, na Nazaré, substituindo-a por uma visita a obras em curso no IP3, inicialmente agendada para quarta-feira.
Novas críticas ao "ministro da Saúde Centeno"
Rio prestou estas declarações depois de ter visitado o Centro Hospitalar de Tondela-Viseu, cuja Urgência carece de obras não realizadas devido à cativação da verba necessária.
"Não se fizeram as obras porque o ministro da Saúde foi o ministro das Finanças, que cativou a verba. Se me dizem que era muito dinheiro e que o ministro tinha que cativar, eu digo que estamos a falar de uma obra de sete milhões com uma comparticipaçãodo Estado de, no máximo um milhão e pouco", detalhou Rio
"O minsitro Mário Centeno, feito ministro da Saúde, cativou uma verba de um milhão e, desta forma, arriscámo-nos a perder seis milhões de comparticipação comunitária", reforçu o líder do PSD.