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Afinal, ​António Costa estava ou não de férias durante o incêndio de Pedrógão Grande?

04 out, 2019 - 18:35 • Ricardo Vieira

A questão tem sido recorrentemente utilizada como arma de arremesso nas redes sociais e chegou esta sexta-feira à campanha eleitoral, quando um popular confrontou o primeiro-ministro numa arruada em Lisboa.

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A questão tem sido recorrentemente utilizada como arma de arremesso nas redes sociais e chegou esta sexta-feira à campanha eleitoral, quando um popular confrontou o primeiro-ministro numa arruada em Lisboa. António Costa, estava de férias durante o grande incêndio de Pedrógão Grande, em 17 de junho de 2017? A resposta é "não".

Na noite em que o fogo deflagrou e já se sabia da existência de vítimas mortais, Costa deslocou-se ao Comando Nacional de Operações de Socorro da Autoridade Nacional de Proteção Civil, em Oeiras, para acompanhar as operações.

Na altura, o primeiro-ministro declarou que o incêndio em Pedrógão Grande "é seguramente a maior tragédia" em Portugal nos últimos anos.

Com o fogo ainda ativo, o primeiro-ministro disse aos jornalistas que ainda era prematuro tirar ilações sobre o que estava a acontecer e que o Instituto de Medicina Legal já tinha sido ativado para começar o processo de identificação das vítimas.

António Costa deu conta de uma “situação meteorológica particular a partir das 14 horas” daquele dia 17 de junho de 2017, “com a sucessão de trovoadas secas que terão estado na origem destes incêndios”.

"Neste momento os meios são ajustados às necessidades", garante António Costa
"Neste momento os meios são ajustados às necessidades", garante António Costa

No dia seguinte, o chefe do Governo visitou os concelhos mais afetados pelo incêndio: Pedrogão Grande, Castanheira da Serra e Figueiró dos Vinhos. Em declarações aos jornalistas, apelou aos cidadãos nas áreas atingidas por incêndios que cumpram as ordens das autoridades, nomeadamente de evacuação.

A notícia falsa de que António Costa estava de férias durante o incêndio de Pedrógão, em que morreram mais de 60 pessoas, tem sido frequentemente utilizada como arma de arremesso política nas redes sociais e entre o líder do PSD, Rui Rio, e a campanha socialista.

Durante a crise dos motoristas de matérias perigosas, em agosto deste ano, António Costa referiu-se por três à ausência do líder social-democrata, desvalorizando as críticas de Rui Rio, que acusou o Governo de montar um “círculo mediático”.

Perante as críticas de António Costa de falta de comparência, Rui Rio respondeu em Viseu: "o que está em causa neste caso era eu entrar ou não num circo mediático durante quatro ou cinco dias. Mas o que esteve em causa quando ele pura e simplesmente não interrompeu as férias foi a morte de mais de 60 pessoas", frisou, considerando que aquilo que António Costa disse "foi de infelicidade enorme".

Esta posição do secretário-geral do PSD mereceu um contra-ataque do gabinete do primeiro-ministro.

“Em 17 de Junho de 2017, o primeiro-ministro não estava de férias e no dia 18 de manhã estava em Pedrógão reunido com os presidentes de Câmara dos concelhos mais atingidos. Os presidentes de Câmara da Sertã ou da Pampilhosa, por exemplo, podem confirmá-lo. Os deputados do PSD de Leiria também estiveram com o primeiro-ministro quando visitou o posto de comando”, pode ler-se no texto enviado ao diário.

O gabinete do primeiro-ministro esclarece ainda que “nos dias seguintes", ele coordenou os apoios de emergência e a preparação dos trabalhos de reconstrução” e esteve ainda presente no primeiro funeral das vítimas.

António Costa apenas entrou em período de férias no final do mês de junho de 2017, precisamente quando se deu o roubo das armas em Tancos. Entendeu então que não se justificava interrompê-las.

Costa exalta-se com homem que o acusou de estar de férias durante os incêndios
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  • Nuno Xavier
    04 out, 2019 20:16
    Serei " CENSURADO ", talvez, mas mesmo assim direi o seguinte. Desde 1975 vivi MUITAS campanhas eleitorais, participando pessoalmente nelas. Foram campanhas para a Presidência da República, Legislativas e Autárquicas. A cor do Partido foi sempre a mesma. Nessas OCASIÕES ouvi muita coisa IMPRÓPRIA dirigida às Pessoas que eu acompanhava e como é normal também era atingido. Mas há um PRINCÍPIO BÁSICO de quem NAVEGA nestas andanças que é o de " OUVIR e CALAR ". Os PROVOCADORES eram Pessoas que não concordavam com a NOSSA Política. Não entrarei em PORMENORES mas os INSULTOS eram aos MAGOTES. Direi embora CONDENE a provocação é normal. Já não é normal ouvir Candidatos a fazerem afirmações como as que OUVI hoje. Dizer que foi o Partido X que MANDOU alguém para PROVOCAR e pondo em CAUSA o CARÁCTER das Pessoas de " DIREITA ". A reação deste Senhor Candidato para quem gosta de PAZ é de quem se considera o OMNIPOTENTE. Também nas imagens que passaram nas televisões é visto como acompanhante o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa e como tal direi também o que me aconteceu no passado Domingo na RUA AUGUSTA em Lisboa. Por volta das 17/18 horas no cruzamento com a Rua da Vitória fui ABORDADO POR DOIS INDIVÍDUOS com BOLOTAS na mão a OFERECEREM " VENDEREM " DROGA ( AX, AX, AX ? ). Senhor Candidato é mais GRAVE o EPISÓDIO de Domingo do que a PROVOCAÇÃO de hoje embora eu a LAMENTO. As Pessoas PORTUGUESAS com ideais de CENTRO ou DIREITA são TAL E QUAL AS DE ESQUERDA ( HUMANAS) SABE?
  • Carlos Monteiro Pereira
    04 out, 2019 19:05
    As acusações de António Costa há direita,pode ser interpretada ,que quem quis agredir Cristas,foi mandada pela esquerda.São tristes estas acusações.O homem anda desesperado,ao ver que as coisas não são como ele pensava.

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