07 out, 2019 - 11:05 • Redação
Assegurar a continuidade da atual solução governativa é a prioridade apontada na Renascença pela ministra Mariana Vieira da Silva, apontada como conselheira de António Costa.
“Para nós, o tema da estabilidade é muito relevante, tal como o tema do equilíbrio entre as várias dimensões – a de ter mais crescimento, a de ter mais emprego, a de reduzir as desigualdades e também a de ter as contas públicas equilibradas”, afirma.
“Também é absolutamente fundamental que seja clara a participação de Portugal na Europa, como tem sido nestes quatro anos, de forma ativa, para construir uma Europa mais justa”, acrescenta.
Estes são os pontos em que o PS não cede, garante a dirigente socialista, convidada do programa As Três da Manhã nesta segunda-feira.
No rescaldo das legislativas, Mariana Vieira da Silva defende que as negociações para uma nova geringonça devem começar pelo Bloco de Esquerda e pela CDU – as forças que compuseram o último acordo governativo.
Nesse sentido, desvaloriza os avisos de Jerónimo de Sousa na última noite, de que o PCP só está disponível para acordos pontuais.
“Julgo que a noite eleitoral é apenas a primeira fase. Aliás, ninguém, há quatro anos, deu a devida importância às reações dessa primeira noite eleitoral”, afirma a ministra.
“Aquilo que o secretário-geral do Partido Socialista disse ontem é que ia iniciar o diálogo com todos os partidos e a nossa expectativa é que aqueles que já estavam possam continuar e que possamos contar também com a deputada eleita pelo Livre e com os deputados do PAN”, reforça.
O PS foi o partido mais votado nas eleições legislativas de domingo, com perto de 37% – mais nove pontos percentuais do que o PSD. Quando falta apurar quatro deputados relativos aos círculos da emigração, o Partido Socialista tem garantidos 106 assentos parlamentares.
O Partido Socialista venceu, festejou, mas não foi(...)
No rescaldo das legislativas, Mariana Vieira da Silva defende que as negociações para uma nova geringonça devem começar pelo Bloco de Esquerda e pela CDU – as forças que compuseram o último acordo governativo.
Nesse sentido, desvaloriza os avisos de Jerónimo de Sousa na última noite, de que o PCP só está disponível para acordos pontuais.
“Julgo que a noite eleitoral é apenas a primeira fase. Aliás, ninguém, há quatro anos, deu a devida importância às reações dessa primeira noite eleitoral”, afirma a ministra.
“Aquilo que o secretário-geral do Partido Socialista disse ontem é que ia iniciar o diálogo com todos os partidos e a nossa expectativa é que aqueles que já estavam possam continuar e que possamos contar também com a deputada eleita pelo Livre e com os deputados do PAN”, reforça.
O PS foi o partido mais votado nas eleições legislativas de domingo, com perto de 37% – mais nove pontos percentuais do que o PSD. Quando falta apurar quatro deputados relativos aos círculos da emigração, o Partido Socialista tem garantidos 106 assentos parlamentares.