26 ago, 2013 - 17:53
O Governo japonês e o operador da central nuclear de Fukushima prometem "medidas urgentes radicais" para resolver a fuga de água contaminada.
"Vamos rever a fundo a forma como esta água é gerida", declarou o presidente da Tokyo Electric Power (TEPCO), Naomi Hirose.
"O governo não pode deixar a TEPCO ocupar-se de tudo. Deve tomar a iniciativa e implicar-se mais, que é o que vamos fazer", afirmou o ministro japonês da Indústria, Toshimitsu Motegi, depois de conhecer os danos.
Um dos 300 reservatórios de água altamente radioactiva deixou vazar 300 toneladas de líquidos.
"É lamentável que esta fuga de água radioactiva tenha acontecido", declarou o porta-voz do governo nipónico, Yoshihide Suga.
"Como é possível que [a fuga] não tenha sido detectada mais cedo?", questionou Motegi.
"Consideramos este problema da água como um dos mais importantes e mais urgentes a resolver, a nível da direcção", garantiu Hirose, que acompanhava Motegi.
Desde o acidente nuclear de 11 de Março de 2011, que se seguiu a um sismo e a um “tsunami”, que as operações de arrefecimento de emergência e o arranque dos procedimentos habituais de arrefecimento dos reactores deixaram contaminada a água.