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Casa Branca afirma que ataque químico na Síria fez mais de 1.400 mortos

30 ago, 2013 - 18:46

O chefe da diplomacia norte-americana, John Kerry, descreveu o ataque do regime como “um horror inconcebível”. Estados Unidos estudam próximos passos.

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O Secretário de Estado norte-americano, John Kerry, afirmou esta sexta-feira que os ataques químicos por parte de forças do regime de Bashar Al-Assad nos arredores da capital síria, na semana passada, fizeram 1.429 mortos, incluindo mais de 400 crianças.

John Kerry descreveu o ataque como “um horror inconcebível”. O governante não mencionou qualquer tipo de intervenção militar, e afirmou que o governo dos Estados Unidos vai consultar o Congresso sobre os passos a tomar nos próximos dias.

O governo do presidente sírio, Bashar Al-Assad, já negou qualquer envolvimento com o ataque, colocando a responsabilidade nos rebeldes da oposição ao regime.

Peritos da ONU estão esta semana no terreno a investigar o ocorrido e já terão enviado dados concretos que apontam para mais de 1.400 mortos.

John Kerry adiantou esta sexta-feira que as informações de que dispõe foram reunidas pelos serviços secretos norte-americanos, e que o país não vai aguardar pelas conclusões finais da ONU. As forças do regime sírio, segundo indicações da CIA, prepararam-se para o ataque com três dias de antecedência. “Sabemos que os ‘rockets’ vieram apenas de locais controlados pelo regime, e que aterraram apenas em locais controlados pelos rebeldes”, disse o governante.

Os Estados Unidos estão a negociar uma intervenção na Síria para travar o uso de armas químicas por parte do governo contra civis sírios.

A guerra na Síria já fez mais de 100 mil mortos, dos quais pelo menos sete mil são crianças, e mais de quatro milhões de refugiados, de acordo com as Nações Unidas.
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