02 set, 2013 - 16:00
O secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, garante que viu “provas concretas” de que as autoridades sírias foram as responsáveis pelo ataque químico.
Rasmussen diz que seria “um sinal perigoso para os ditadores” se o mundo não responder firmemente a este ataque que terá feito mais de mil mortos nos arredores de Damasco a 21 de Agosto.
Em conferência de imprensa, o líder da Aliança Atlântica disse aos jornalistas, “sem entrar em pormenores” que lhe foram “apresentadas provas concretas”. “Estou convencido, não só que o ataque químico ocorreu, mas também que o regime sírio foi o responsável”.
Anders Fogh Rasmussen não prevê uma acção militar da NATO no terreno, mas deixa a porta aberta a que cada país da Aliança Atlântica possa avançar.
A única excepção que Rasmussen admite é colocar mísseis na Turquia para defender o país.
Se tiver que haver uma operação militar, o líder da organização vê uma operação “curta e limitada” contra “alvos específicos”.
De recordar que os Estados Unidos acusam a Síria de ter usado armas químicas no dia 21 de Agosto que terão matado mais de mil civis. A Administração Obama está pronta para uma ofensiva cirúrgica contra o país.