Síria volta-se para as Nações Unidas para impedir ataque americano
02 set, 2013 - 10:34
O representante da Síria na ONU pede ao Conselho de Segurança que cumpra o seu papel de “válvula de segurança”, evitando o “uso absurdo da força fora do contexto de legitimidade internacional”.
O Governo da Síria pede às Nações Unidas que evite “qualquer agressão” contra o país.
O representante da Síria junto das Nações Unidas, o embaixador Bashar Jaafari, escreveu uma carta ao secretário-geral Ban Ki Moon e à presidente do Conselho de Segurança, Maria Cristina Perceval, a pedir ajuda para impedir um eventual ataque.
O apelo de Damasco surge depois de o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ter deixado claro que pretende punir o regime porn alegadamenten ter usado armas químicas contra os seus próprios cidadãos, durante a guerra civil que consome o país.
Segundo Washington, pelo menos 1400 pessoas, entre as quais muitas crianças, morreram em resultado do uso de gás sarin numa zona controlada por rebeldes. A Síria nega as acusações, afirmando que as armas ilegais foram utilizadas pelos rebeldes. e acusa os americanos de terem sido enganados por histórias postas a circular pelos rebeldes e por fotografias falsas, publicadas na internet.
Na carta enviada às Nações Unidas, Jaafari pede a Ban Ki Moon que “assuma a sua responsabilidade de prevenir qualquer agressão à Síria e de promover a busca por uma solução política para a crise”, informa a agência noticiosa da Síria, SANA.
No etxto, o diplomata insiste em que o Conselho de Segurança “mantenha o seu papel de válvula de segurança para prevenir a utilização absurda da força fora do contexto de legitimidade internacional”.
Aos Estados Unidos, é feito o pedido de “desempenhar o seu papel, como patrocinador da paz e parceiro da Rússia, de preparar uma conferência internacional sobre a Síria e não de agir como um Estado que utiliza a força contra quem quer que se opuser às suas políticas”.
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