O presidente russo, Vladimir Putin, revelou esta sexta-feira que se reuniu com o seu homólogo norte-americano, Barack Obama, para discutir a crise síria e que mantiveram as suas posições.
Putin revelou, no final da reunião dos G-20, em São Petersburgo, que o encontro durou "20 ou 30 minutos". "Foi uma conversa construtiva, significativa e cordial”, no entanto, explica Vladimir Putin, “cada um manteve as suas posições".
O presidente russo já deixou claro, no entanto, que recusa ser arrastado para uma guerra contra a Síria e garantiu que Moscovo "vai ajudar" a Síria.
"Já estamos a ajudar agora. Nós fornecemos armamento, cooperamos na esfera económica, e espero maior cooperação na esfera humanitária, dando ajuda aos civis, que estão numa situação difícil".
Já o presidente norte-americano insiste que a comunidade internacional não pode deixar passar em claro um ataque com armas químicas.
"Quando há uma violação tão grave de uma norma desta importância e a comunidade internacional fica paralisada e não actua, então a norma perde importância e o mesmo pode acontecer a outras normas e proibições, o que faz do mundo um sítio mais perigoso e obriga no futuro a decisões e respostas ainda mais difíceis", defendeu Obama.
Apesar da diferença de opiniões, quer os Estados Unidos, quer a Rússia, concordam em esperar pelos resultados do trabalho dos inspectores das Nações Unidas que estiveram nos arredores de Damasco, a investigar o ataque químico de 21 de Agosto, que terá feito mais de 1.400 mortos.