11 set, 2013 - 16:03
A Organização das Nações Unidas (ONU) não confirma nem desmente a utilização de armas químicas na Síria. No relatório divulgado esta quarta-feira, em Genebra, a comissão nomeada pela ONU para investigar a violação os direitos humanos naquele país fala em crimes contra a humanidade cometidos pelas forças governamentais e crimes de guerra levados a cabo pelos rebeldes armados, mas sobre as armas químicas refere apenas que não pode confirmar.
No documento lê-se que as forças governamentais estão a lançar ataques generalizados contra a população civil, assassinatos, torturas e violações. Quanto aos rebeldes cometeram vários crimes de guerra, conclui também este relatório.
Uma possível intervenção militar dos Estados Unidos na Síria está por agora suspensa. O presidente norte-americano falou terça-feira ao país e revelou que pediu ao congresso para adiar a votação sobre a eventual intervenção militar. Barack Obama explicou que a proposta da Rússia para que Damasco entregue o arsenal de armas químicas à comunidade internacional está na origem desta decisão.
De recordar que a Administração Obama garante ter provas de que o governo de Bashar al-Assad utilizou gás sarin contra civis no dia 21 de Agosto nos arredores de Damasco.
A guerra civil na Síria dura há mais de dois anos, fez mais de 110 mil mortos e dois milhões de refugiados.