Pelo menos 94 imigrantes, entre os quais três dezenas de crianças, morreram no naufrágio de um navio que transportava quase 500 pessoas. O acidente deu-se na madrugada desta quinta-feira, perto de Lampedusa, a Sul de Itália.
O naufrágio terá sido provocado por um incêndio a bordo. A polícia acredita que os passageiros pegaram fogo a cobertores para assinalarem a sua presença a navios de mercadorias que navegavam na área, mas depois não terão conseguido controlar as chamas.
"O mar está cheio de corpos", afirmou a presidente da câmara de Lampedusa, Giusi Nicolini. "É horrível, é como um cemitério, continuam a trazê-los", disse aos jornalistas.
Após o alarme dado por um pesqueiro, que salvou cerca de 60 pessoas, a Guarda Costeira iniciou as buscas. Já foram resgatadas com vida pelo menos 151 pessoas.
O Papa Francisco já reagiu a mais esta tragédia, através de uma mensagem no Twitter: "Rezamos a Deus pelas vítimas do trágico do naufrágio ao largo de Lampedusa".
As primeiras informações indicam que a maioria dos passageiros que seguiam na embarcação era de origem africana. Mais tarde, o gabinete do Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados informou que serão, na sua maioria, eritreus, provenientes da Líbia.
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