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Jovem Malala continua a ser um alvo a abater para os talibãs

07 out, 2013 - 14:56

Porta-voz dos talibã, no Paquistão, justifica a tentativa de matar a paquistanesa, de 16 anos, recém nomeada para o Nobel da Paz.

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Os talibã do Paquistão garantem que vão continuar a tentar matar Malala Yousafzai, a jovem paquistanesa que em 2012 sobreviveu a um tiro na cabeça, tendo-se tornado um símbolo da luta pelos direitos das mulheres e pelo acesso à educação.

Em afirmações citadas pela imprensa inglesa, o porta-voz dos talibã garante que o grupo continua a considerar Malala um alvo a abater: “Ela admitiu que atacou o Islão e por isso tentámos matá-la. Se tivermos outra oportunidade matamo-la de certeza e ficaremos orgulhosos por isso”.

“O Islão proíbe matar mulheres, excepto aquelas que apoiam os infiéis na sua guerra contra a nossa religião”, acrescentou Shahidullah Shahid.

As afirmações dos talibã revelam que Malala, de apenas 16 anos, continua em perigo. A jovem paquistanesa vive actualmente no Reino Unido, para onde foi levada depois da tentativa de assassinato. No dia em que completou 16 anos, Malala discursou perante a Assembleia Geral das Nações Unidas, defendendo o direito à educação.

A adolescente activista que os talibã tentaram assassinar, pela forma como criticava os extremistas e defendia o direito universal à educação, incluindo para raparigas, é candidata ao prémio Nobel e ganhou o estatuto de heroína no mundo ocidental.

Não obstante as ameaças, Malala garante, em entrevista à BBC, que quer voltar ao Paquistão depois de concluir os seus estudos superiores.
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