08 out, 2013 - 11:57
O Prémo Nobel da Física foi atribuído ao britânico Peter Higgs e ao belga François Englert. Os dois físicos já tinham este ano sido galardoados com o Prémio Príncipe Astúrias de Investigação, em reconhecimento da sua formulação da existência do bosão de Higgs.
O galardão espanhol reconheceu o trabalho na descoberta da partícula subatómica, conhecido como a "partícula de Deus", na origem da massa de outras partículas.
Englert, com o físico belga Robert Brout (já falecido), por um lado e Higgs, por outro, propuseram em 1964, ao mesmo tempo e de forma independente, a existência do que ficou conhecido como o bosão de Higgs.
Quase cinquenta anos depois, a 4 de Julho de 2012, o Centro Europeu de Física de Partículas (CERN) anunciou a confirmação experimental de que o bosão existe.
O bosão de Higgs combina duas forças da natureza e mostra que são, de facto, aspectos diferentes de uma mesma força maior, sendo que esta partícula é a responsável pela existência de massa nas partículas elementares.
É conhecido como a "partícula de Deus" porque confere ordem e massa ao universo.
Prémio desde 1901
O montante dos prémios foi fixado em 2012 em oito milhões de coroas suecas (cerca de 930.000 euros). Os laureados recebem os respectivos prémios em cerimónias oficiais em Estocolmo e em Oslo, no dia 10 de Dezembro, dia do aniversário da morte do fundador do galardão, Alfred Nobel, em 1896.
Os prémios nasceram da vontade do químico, engenheiro e industrial sueco Alfred Nobel (1833-1896) em doar a sua imensa fortuna para o reconhecimento de personalidades que prestassem serviços à humanidade.
Os Nobel foram atribuídos pela primeira vez em 1901.