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Um ano de Felipe VI. Monarquia espanhola recuperou prestígio

03 jun, 2015 - 10:00

Juan Carlos renunciou ao trono em favor do filho há um ano. Fernando Rayon, especialista em assuntos da Casa Real Espanhola, diz que balanço é positivo para os novos reis de Espanha.

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A monarquia espanhola reconquistou o prestígio perdido. Um ano depois da renúncia do Rei Juan Carlos, Felipe VI, seu filho, agora no trono, conseguiu recuperar a imagem muito fragilizada da monarquia de Espanha, de acordo com a análise do jornalista espanhol Fernando Rayon, especialista em assuntos da Casa Real Espanhola.

“Durante este primeiro ano, que foi intenso, o que se notou é que a monarquia recuperou prestígio e presença nos fóruns onde deveria estar, mas o mais importante é que não houve escândalos. Por isso, penso que foi um ano exemplar para os novos reis Felipe e Letícia”, argumenta o jornalista da Cadena Cope.

Num ano de novo reinado, a monarquia espanhola reconquistou o prestígio perdido na recta final do reinado do Juan Carlos. Nem a ascensão de partidos radicais pró-republicanos, como o Podemos, põe em perigo a continuidade do regime monárquico em Espanha.

“Para já, esses partidos não são um problema para a monarquia porque ainda estão a gerir o triunfo obtido nas eleições regionais e municipais. Mas é verdade que no último ano surgiram partidos radicais que deixaram críticas severas à instituição monárquica. Apesar de tudo, não tão severas como no passado. Partidos como o Podemos centram-se nas críticas aos partidos e à corrupção, não em relação à forma de governo em si. Provavelmente essa será uma questão que se colocará mais à frente”, diz Fernando Rayon.

O momento da abdicação do anterior rei coincidiu com um pico de manifestações favoráveis à implantação de uma república, mas o novo rei refreou esses ânimos mais exaltados, conclui.

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