Os militantes do autodenominado Estado Islâmico (EI) estão a planear ataques específicos contra o Reino Unido. O alerta é do primeiro-ministro britânico, para quem os jihadistas são uma ameaça aos valores ocidentais.
"Existem pessoas no Iraque e na Síria que estão conspirar para realizar actos terríveis na Grã-Bretanha e noutros lugares. Enquanto o Estado Islâmico existir nesses dois países, nós estamos sob ameaça ", disse David Cameron à rádio BBC.
Para o primeiro-ministro, "a luta desta geração" é o combate contra o Estado islâmico, e os terroristas podem ser derrotados, mas vai levar bastente tempo.
Na sexta-feira, um jovem estudante tunisino entrou na praia do hotel Riu Imperial Marhaba, em Port El Kantaoui, e disparou indiscriminadamente sobre os turistas com uma "kalachnikov". Matou 38 pessoas, incluindo 15 britânicos e uma portuguesa de 76 anos, além de cidadãos alemães, irlandeses e belgas, e feriu 39 pessoas, entre as quais 25 britânicos, sete tunisinos e três belgas, antes de ser morto.
Vários políticos britânicos classificaram este atentando como o "pior ataque contra cidadãos nacionais" desde as explosões do metro de Londres em 2005.
Sobre a Grécia, David Cameron disse que será difícil para Atenas ficar na moeda única se os gregos rejeitarem as propostas dos credores internacionais no próximo referendo. No entanto, ainda acredita que é possível a manutenção da Grécia na Zona Euro.
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