As autoridades tunisinas detiveram 12 pessoas suspeitas de envolvimento no tiroteio na praia de Sousse, pertencente a um resort turístico, e estão no encalço de dois homens que terão recebido treinos num campo jihadista com o autor do ataque.
“Trata-se de um grupo treinado na Líbia com o mesmo objectivo. Dois atacaram o museu Bardo e um atacou a praia de Sousse”, afirmou o ministro tunisino para as relações parlamentares, Lazhar Akremi, na quarta-feira à noite.
“A polícia está em busca de outros dois”, acrescentou.
Na semana passada, dia 26, um jovem estudante tunisino entrou na praia do hotel Riu Imperial Marhaba, em Port El Kantaoui, e disparou indiscriminadamente sobre os turistas que lá se encontravam.
Matou 38 pessoas com uma “Kalachnikov”, incluindo 15 britânicos e uma portuguesa de 76 anos, além de cidadãos alemães, irlandeses e belgas. Deixou ainda feridas 39 pessoas antes de ser morto.
Este ataque ocorre apenas três meses depois de um outro, contra o museu do Bardo, em Tunes, que fez 22 vítimas mortais, 21 dos quais turistas. Também aqui, os autores acabaram por ser mortos.
Ambos os ataques foram reivindicados pelo autodenominado Estado Islâmico.
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