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Foto-reportagem

Na Ucrânia, há um campo de férias que ensina crianças a combater

17 ago, 2015 - 16:02 • Roman Pilipey/EPA (fotos)

Grupo de extrema-direita luta contra as forças pró-russas e ensina crianças a pegar em armas e a sobreviver.

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Começou por ser um campo de férias para os filhos dos voluntários do Batalhão de Azov, um dos mais ferozes que luta ao lado do exército oficial da Ucrânia.

Este ano as inscrições abriram para todas as crianças. Custam 37 euros por semana.



O grupo ultranacionalista foi fundado em Maio foi fundado por Andri Biletski, também líder da formação ultranacionalista Assembleia Nacional Social e indicado por muitos como neonazi.



Em Agosto do ano passado, pouco depois da fundação do batalhão, Andri Biletski deu uma entrevista ao jornal britânico "The Telegraph" onde definiu a sua ideologia.

"A missão histórica da nossa nação neste momento crucial é liderar as raças brancas do mundo numa cruzada final pela sua sobrevivência. Uma cruzada contra os sub-humanos liderados por semitas", disse.



O campo funciona como uma colónia de férias, com crianças desde os seis anos, que incluem actividades de treino com armas. 



As crianças são chamadas de "Azovets" e aprendem várias técnicas de combate.

 

Durante a semana do curso, os "Azovets" vivem em tendas dentro do recinto de treino.



O lema do campo é "a ideologia está na nação, a força está em ti".



Os instrutores são membros do batalhão que foram feridos em combate. Esperam que o contacto com as crianças os ajude na recuperação.



O Batalhão de Azov é descrito como um dos mais ferozes regimentos ucranianos e fazem-se representar por um símbolo usado por divisões das SS nazis.

 
Cerca de 6.500 pessoas morreram desde que o conflito começou, em Abril do ano passado. Mais de um milhão de pessoas foram obrigadas a deixar as suas casas.
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