26 ago, 2015 - 23:33
O Tribunal de Contas do Brasil dá mais 15 dias a Dilma Rousseff para que explique a forma como alegadamente fez uso de manobras contabilísticas para melhorar as contas públicas.
A acusação do procurador do Tribunal implica Rousseff em expedientes conhecidos no Brasil como "pedaladas fiscais".
O Governo de Dilma é acusado de retardar a transferência de cerca de 40 biliões de reais, o equivalente a 10 mil milhões de euros, para programas sociais como o seguro-desemprego, bolsa família ou o crédito agrícola fazendo com que as contas públicas parecessem momentaneamente mais equilibradas.
O Governo Dilma terá alegadamente dado ordem para essa decisão por via de bancos públicos que acabaram por avançar as verbas em nome do Governo, cobrando juros ao Executivo.
Dilma tinha até esta quinta-feira para responder à acusação, já depois de um outro prolongamento de prazo para resposta em Agosto. Se houver violação da lei de responsabilidade fiscal, o caso pode dar novos argumentos jurídicos aos que defendem a impugnação do mandato de Dilma.