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Jovens americanos alvo de "intenso" recrutamento pelo Estado Islâmico

10 set, 2015 - 12:43

O grupo terrorista é acusado de massacrar civis, violações, destruição de património cultural e da perseguição de minorias étnicas e religiosas.

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As autoridades norte-americanas dizem que o autodenominado Estado Islâmico continua a realizar um "intenso" recrutamento entre os jovens. O alerta foi deixado após um adolescente de Minneapolis se ter declarado culpado, na quarta-feira, de tentar juntar-se aos terroristas na Síria. 

Hanad Mustofe Musse, de 19 anos, está entre os nove jovens da zona a serem acusados de se tentarem juntar aos jihadistas. Todos, à excepção de um, foram detidos antes de conseguirem chegar à Síria - Musse é o segundo a admitir culpa. 
Os jovens da zona de Minneapolis "continuam a ser alvo de uma intensa campanha de recrutamento" pelo Estado Islâmico, disse Andrew Luger, procurador de Minnesota, em comunicado. 
A área - que acolhe uma vasta comunidade somali - tem também sido alvo de recrutamento pelos rebeldes Shebab, afiliados à Al-Qaeda. Acredita-se que pelo menos 20 jovens que desapareceram das cidades de Minneapolis e St. Paul, entre 2007 e 2009, se tenham juntado ao Shebab. Vários morreram, incluindo dois que realizaram ataques suicidas. 
O grupo terrorista já controla parte do Iraque e da Síria. Desde Setembro do ano passado que uma coligação internacional com cerca de duas dezenas de países, liderada pelos Estados Unidos, leva a cabo vários ataques aéreos contra alvos da organização. 

Em Junho de 2014, anunciou a restauração de um califado e nomeou al-Baghdadi califa, o que faz dele, aos olhos do grupo, o líder político e espiritual de todos os muçulmanos no mundo. 

O Estado Islâmico é acusado de massacrar civis, violações, destruição de património cultural classificado pela UNESCO e perseguição de minorias étnicas e religiosas.






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