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UE aprova repartição de 120 mil refugiados

22 set, 2015 - 16:42

Os Estados-membros não conseguiram chegar a um consenso e por isso o plano foi aprovado com os votos contra de quatro países e a abstenção da Finlândia.

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Os ministros da Administração Interna europeus aprovaram esta terça-feira, por uma ampla maioria, a repartição de 120 mil refugiados, anunciou a presidência luxemburguesa da União Europeia no Twitter.

Contudo, o plano que foi aprovado, apesar de desejado pela maioria dos países, deixou um amargo de boca uma vez que o ideal teria sido uma aprovação por consenso. Não sendo isso possível, porém, a maioria votou a favor enquanto a Eslováquia, Roménia, República Checa e Hungria votaram contra e a Finlândia absteve-se.

A medida que visa a distribuição de 120 mil refugiados foi condenada pelo ministro checo que já tinha afirmado que um plano desta natureza seria impraticável e que poderia expor a Europa ao ridículo. "Em breve veremos que o rei vai nu. O senso comum foi derrotado hoje", afirmou o ministro Milan Chovanec, na sua conta do Twitter.

Insuficiente, diz ACNUR

O alto comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR) lamentou que a solução encontrada pelos europeus é insuficiente uma vez que o número total de 120 mil refugiados a distribuir por países europeus equivale apenas a 20 dias de chegadas à Europa, ao ritmo actual.

"Nesta fase, um programa de relocalização, só por si, não chegará para estabilizar a situação", afirmou a porta-voz Melissa Fleming.

Mais de meio milhão de migrantes foram registados nas fronteiras da União Europeia desde o início do ano. É o dobro dos 280 mil contabilizados ao longo de 2014, informou a agência europeia de controlo de fronteiras - Frontex.

[Actualizado às 17h50]


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  • Refugees
    22 set, 2015 LX 22:21
    Acho estranho como nenhum orgão de comunicação social faz uma sondagem online sobre a recepção de refugiados/emigrantes no nosso país. Basta estar atento às redes sociais para ver a recusa dos portugueses, mas a comunicação social teima em mostrar um Portugal solidário. No meu local de trabalho - ESTADO - todos recusamos estes sírios, eritreus, afegãos, somalis, ...não percebo esta insistência!!! As mulheres são as quem mais recusa esta recepção - talvez porque esta gente considera as mulheres seres sem direitos.

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