24 set, 2015 - 00:45
O primeiro-ministro português anunciou, em Bruxelas, que Portugal vai reforçar a ajuda à agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e ao Programa Alimentar Mundial, no quadro da resposta da União Europeia à crise das migrações.
Falando no final de uma cimeira extraordinária de chefes de Estado e de Governo da União Europeia, Pedro Passos Coelho indicou que "Portugal está agora em condições de assumir um esforço suplementar" nos apoios ao ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) e Programa Alimentar, que cortou a partir de 2011, devido ao pedido de ajuda externa, que vigorou durante os três anos seguintes.
"Iremos agora retomar, e reforçar até, as ajudas dirigidas ao programa alimentar e ao ACNUR", disse, apontando que os montantes ainda não estão definidos mas serão anunciados em breve.
Portugal deverá receber cerca de 70 milhões de euros, até 2020, em fundos comunitários para integrar refugiados e migrantes, segundo uma proposta da Comissão Europeia.
Segundo o contributo do executivo comunitário para a discussão da crise dos refugiados, apresentado aos chefes de Estado e do Governo dos 28 Estados-membros, Portugal deverá receber mais de 32,7 milhões de euros na rubrica denominada de "Fundo de Asilo, Migração e Integração".
Portugal deverá acolher cerca de 4.500 refugiados, no âmbito do mecanismo de recolocação de pessoas pelo espaço comunitário.