03 out, 2015 - 18:43
Os bombardeamentos aéreos russos na Síria provocaram o "pânico" e levaram cerca de 600 militantes do grupo extremista Estado Islâmico a abandonar as suas posições e a dirigir-se para a Europa, afirmou o Ministério russo da Defesa.
"As nossas informações mostram que militantes estão a abandonar zonas sob seu controlo. O pânico e a deserção instalaram-se nas suas fileiras", afirmou o coronel Andrei Kartapolov, vice-chefe do Estado-Maior, num comunicado.
"Cerca de 600 mercenários abandonaram as suas posições e estão a tentar chegar à Europa", acrescentou.
Segundo um general, a campanha de bombardeamentos russos iniciada na quarta-feira já fez mais de 60 voos e destruiu mais de 50 objectivos dos terroristas do grupo Estado Islâmico (EI).
"Em três dias conseguimos minar a base técnico-militar dos terroristas e reduzir em grande medida a sua capacidade de combate", disse.
"Os ataques da nossa aviação não só vão continuar, como vamos aumentar a sua intensidade", acrescentou.
A Rússia entrou na quarta-feira no conflito sírio, afirmando atacar o EI e "outros grupos terroristas" que se opõem ao regime de Bashar al-Assad, mas a oposição síria e os Estados Unidos manifestaram o receio de outros grupos, nomeadamente os moderados, estarem a ser visados pela aviação russa.