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NATO aumenta nível de prontidão militar para defender aliados

08 out, 2015 - 10:30 • João Cunha

Secretário-geral da Aliança reafirma a sua preocupação com as acções militares da Rússia na Síria. “Não estão a contribuir para a segurança e estabilidade da região”.

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A NATO anunciou, esta quinta-feira, estar preparada para defender todos os países aliados, incluindo a Turquia, contra qualquer ameaça. O aviso foi feito pelo secretário-geral Jens Stoltenberg, à entrada para a reunião dos ministros da Defesa da Aliança, em Bruxelas.

“A NATO está preparada e pronta para defender todos os seus aliados, incluindo a Turquia, contra qualquer ameaça. Por isso, aumentou a sua capacidade e prontidão militar para projectar forças no terreno, incluindo na Turquia, se necessário”, afirmou.

O secretário-geral da pediu também à Rússia que deixe de apoiar o regime sírio de Bashar al-Assad e sublinha que as incursões da Força Aérea russa na Síria são motivo e preocupação.

“O que vimos foi uma forte e crescente presença militar da Rússia na Síria. A minha preocupação é que os russos não estejam apenas a atingir alvos do Estado Islâmico, mas também grupos de rebeldes, estando assim a apoiar o regime”, começa por dizer.

“Peço à Rússia que tenha um papel construtivo e cooperativo na luta contra o Estado Islâmico e que não continue a apoiar o regime de Assad. Fazê-lo não contribui construtivamente para uma solução pacífica e duradoura para a Síria”, apelou Jens Stoltenberg.

Na segunda-feira, Stoltenberg reuniu-se com o ministro turco dos Negócios Estrangeiros, Feridun Sinirlioğlu, para discutir as acções militares da Rússia e condenou a violação do espaço aéreo da Turquia por aviões de guerra russos, na zona de fronteira entre a Síria e a Turquia.

“As acções da Rússia não estão a contribuir para a segurança e estabilidade da região, pelo que apelo a Moscovo que respeite o espaço aéreo da NATO e evite a escalada da tensão com os países membros da Aliança”, lê-se no comunicado divulgado depois do encontro.

“Exorto a Rússia a tomar as medidas necessárias para alinhar os seus esforços com os desenvolvidos pela restante comunidade internacional no combate ao Estado Islâmico”, reforça.

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  • António Costa
    08 out, 2015 Cacém 20:29
    "...as ações militares da Rússia na Síria não estão a contribuir para a segurança e estabilidade da região”. E a invasão do Iraque, fez o quê? E o treino de guerrilheiros do Estado Islâmico e as armas que recebem, vem de onde? Do planeta Marte? Ou do "outro lado da fronteira", de um país chamado Turquia?

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