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Refugiados. “Estas pessoas podem morrer nas nossas fronteiras”

20 out, 2015 - 11:13 • André Rodrigues

Países dos Balcãs alegam incapacidade para receber mais e deslocados e, nas fronteiras, o cenário humanitário degrada-se “ao ponto do desespero”.

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O representante do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) para a Europa Central, Babar Baloch, mostra preocupação face à sucessão de declarações de incapacidade em acolher refugiados por parte dos países dos Balcãs.

Um após o outro, os países dos Balcãs alegam incapacidade para receber mais e deslocados e, nas fronteiras, o cenário humanitário degrada-se “ao ponto do desespero”. O responsável do ACNUR alerta para outro dado que pode agravar o cenário: “A proximidade do Inverno é uma enorme preocupação.”

Baloch exemplifica com um caso que presenciou na última noite junto à fronteira entre a Croácia e a Eslovénia. “Uma mãe que transportava um menino, com apenas 27 dias de vida, gravemente doente, por causa da chuva e do frio. Estas pessoas correm perigo de vida. Podem morrer nas nossas fronteiras”.

Baloch reforça, assim, o apelo à comunidade internacional “para que se evitem estes dramas que acontecem diariamente nas fronteiras da Sérvia, da Croácia e da Eslovénia”.

“Espero que não cheguemos ao pior cenário de todos. O risco existe. Podemos perder tempo a prevê-lo. Mas o melhor mesmo é fazermos tudo o que estiver ao nosso alcance para evitar essas situações”, reforça.

São inúmeras as carências sentidas no terreno. “É urgente providenciar roupa e agasalhos, assistência médica, alojamento temporário nos sítios por onde passam” estes refugiados, diz o representante do ACNUR para a Europa Central.

“Os próprios países de trânsito têm de melhorar a coordenação entre si para dar abrigo a quem passa. Para que não tenhamos de potenciar eventuais efeitos desastrosos desta crise”, remata.

Eles movem-se, a Europa debate-se e o Inverno aproxima-se
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  • Rita
    22 out, 2015 Braga 15:47
    Ontem o filho da minha vizinha bebeu veneno, ele tem duas filhas esta desempregado ele e a mulher. Agora ele tem um mês para entregar a casa onde mora. Essa tambèm è uma guerra, a guerra do desemprego onde as pessoas sofre em silencio porque não tem a quem recorrer. Peço desculpa a todos, mas eu me preocupo mais com o meu vizinho que sempre trabalhou e agora se encontra nessa siruação
  • 20 out, 2015 14:20
    Boa sorte. Miséria temos cá nós.
  • VELHOS
    20 out, 2015 LISBOA 14:07
    TAMBÉM H´VELHOS QUE TRABALHARAM UMA VIDA INTEIRA A MORRER NOS CORREDORES DOS HOSPITAIS COMPLETAMENTE SOZINHOS E CRIANÇAS QUE EM CASA NÃO ENTRA UM SALÁRIO E PASSAM FOME, OLHEM PELOS PORTUGUESES DEIXEM~SE DE HIPOCRISIAS, MUITOS DOS CHAMADOS REFUGIADOS TÊM CORPO E IDADE PARA ESTAREM A LUTAREM PELA SUA PÁTRIA NA DESFESA DOS SEUS FILHOS, MAS FOJEM "" RICOS CIDADÃOS"" É MAIS FÁCIL REZAREM DE CU PARA O AR E COMEREM À CONTA DOS OUTROS

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