Três milhões de refugiados devem chegar à Europa até 2017

05 nov, 2015 - 12:04

Mais de 218 mil migrantes e refugiados atravessaram o Mediterrâneo em Outubro, o que representa um recorde mensal e quase o mesmo número de travessias registado no ano passado.

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Três milhões de refugiados devem chegar à Europa até 2017, altura em que haverá uma "normalização gradual dos fluxos", estimou a Comissão Europeia nas previsões económicas de Outono.

O executivo comunitário notou que este número significará um aumento na população de 0,4%, tendo em conta que alguns requerentes de asilo não terão direito à protecção internacional.

No documento divulgado esta quinta-feira, Bruxelas prevê um milhão de chegadas durante 2015, 1,5 milhões no próximo ano e meio milhão em 2017.

O comissário para os assuntos económicos, Pierre Moscovici, comentou que o fluxo de migrantes poderá fazer crescer a economia europeia.

"Haverá um pequeno impacto, mas positivo no crescimento da União Europeia, como um todo, que fará subir o Produto Interno Bruto de 0,2 para 0,3% em 2017", notou o responsável, em conferência de imprensa, acrescentando que estes dados podem "combater um certo número de ideias feitas" e defender a política da Comissão de apoio a migrantes.

De acordo com a avaliação, a curto prazo haverá uma subida da despesa pública, mas a médio prazo será registado um aumento do crescimento graças à subida na oferta do mercado de trabalho.

No último balanço sobre a gestão da crise dos refugiados, metade dos 28 Estados-membros da UE tinha-se disponibilizado para receber 1.418 pessoas, com Portugal a garantir que pode disponibilizar 100 lugares, da lista de refugiados para recolocação imediata. O acolhimento resulta do mecanismo de recolocação de 160 mil refugiados pelos países da UE, e, deste total, Portugal deverá receber cerca de 4.500.

Mais de 218 mil migrantes e refugiados atravessaram o Mediterrâneo para a Europa, em Outubro, o que representa um recorde mensal e quase o mesmo número de travessias registado no ano passado, revelou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

Quase 400 refugiados e migrantes morreram em Outubro no Mar Mediterrâneo para alcançar as costas europeias. Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), com estes novos valores, onúmero de pessoas que morreram na travessia este ano atinge os 3.406.

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António Costa
05 nov, 2015 Cacém 17:38
Ideias? O Cazaquistão tem uma área superior a Portugal + Espanha + França + Alemanha + Polónia + Itália, com APENAS 17 milhões de habitantes. É bastante rico em Recursos Naturais, como Petróleo, Carvão e Gás Natural. Fica "entre" a Rússia e a China, "perto" da Turquia, para Leste. Astana é a Capital.....
hujer
05 nov, 2015 porto 14:23
Horrível deixar entra estes imigrantes. Não são refugiados! 80% são homens entre 20-40 anos.
Luis
05 nov, 2015 Lisboa 13:58
Gostaria de saber por que razão só vêm para este Continente. Há mais Países fora da Europa que são bastante prósperos e que poderão receber os refugiados. Não é obrigação só da Europa recebê-los, quanto muito é uma obrigação Mundial.
Antonio Antonino
05 nov, 2015 Vila Verde 13:51
Cá por mim não há problema porque já sei falar árabe .As mulheres é que terão que se portar muito bem porque , caso contrário ,arriscam-se " àquilo de levar umas pedradas" . Enfim ...
Rui
05 nov, 2015 Portugal 13:27
Está a acontecer o suicídio da Europa, da cultura ocidental e da cultura cristã à frente dos nossos olhos, por políticos irresponsáveis sem cultura e visão. Que refugiados de guerra são estes em que 75% são homens adultos, segundo dados da própria ONU. Porque continuam a permitir a entrada de milhares de pessoas do Paquistão, Irão, Eritreia, Egipto, Senegal, Gana ou Nigéria, que não estão em guerra, ao contrário da Síria ou Iraque? Porque escondem das pessoas os problemas de intolerância religiosa, violência, criminalidade, violações, dificuldades de integração e exigências absurdas que muitos elementos destas comunidades causam nos principais países de acolhimento?
Rui
05 nov, 2015 Portugal 13:27
Está a acontecer o suicídio da Europa, da cultura ocidental e da cultura cristã à frente dos nossos olhos, por políticos irresponsáveis sem cultura e visão. Que refugiados de guerra são estes em que 75% são homens adultos, segundo dados da própria ONU. Porque continuam a permitir a entrada de milhares de pessoas do Paquistão, Irão, Eritreia, Egipto, Senegal, Gana ou Nigéria, que não estão em guerra, ao contrário da Síria ou Iraque? Porque escondem das pessoas os problemas de intolerância religiosa, violência, criminalidade, violações, dificuldades de integração e exigências absurdas que muitos elementos destas comunidades causam nos principais países de acolhimento?
Pedro
05 nov, 2015 Bencatel 13:13
Afinal o Cadafi tinha razão, não valia a pena fazer guerra à Europa porque ela seria anexada de forma pacífica.