14 nov, 2015 - 18:19
Pelo menos um dos bombistas suicidas que se fez explodir à porta do Stade de France, na noite de sexta-feira, tinha bilhete para assistir ao França-Alemanha e só não entrou no recinto porque o cinturão de explosivos foi detectado na revista.
Segundo um dos seguranças que estava de serviço na altura, embora num local diferente, o terrorista tentou entrar no estádio aos 15 minutos de jogo, mas durante a habitual revista os funcionários do estádio detectaram os explosivos. O homem recuou imediatamente e fez-se explodir antes de poder ser apreendido.
O facto revelado pelo "Wall Street Journal", que falou com o segurança, indica que o plano dos jihadistas era detonar os explosivos nas bancadas, provavelmente na esperança de causar ainda mais mortes com a fuga em pânico dos espectadores.
Três minutos depois deste primeiro terrorista se ter feito explodir, outro bombista deflagrou os seus explosivos. Ambas as explosões ouviram-se nitidamente dentro do estádio e na televisão, embora a maioria dos presentes tenham pensado tratar-se apenas de petardos.
Mais tarde, um terceiro terrorista fez-se explodir num restaurante próximo do estádio. As três explosões fizeram um morto civil, para além dos próprios suicidas, segundo polícias citados pelo WSJ. Tudo indica tratar-se da única vítima portuguesa, um homem de 63 anos que era condutor de um autocarro que transportava adeptos para o jogo.