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“A França está em guerra”, reafirma Hollande

16 nov, 2015 - 15:22 • Filipe d'Avillez

“A Síria tornou-se a maior fábrica de terrorismo que o mundo já conheceu e o mundo já viu isso. A resposta internacional não tem sido coerente", diz o Presidente francês.

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Hollande. A "guerra" de França é para destruir o Estado Islâmico

Hollande. A "guerra" de França é para destruir o Estado Islâmico

“A França está em guerra”, reafirmou esta segunda-feira o presidente da República francesa, François Hollande, durante um discurso em Versalhes, numa sessão especial do Parlamento que juntou as duas câmaras.

Hollande fez questão de visitar a assembleia para mostrar união nacional “após este ataque abominável”. Aos deputados, disse que a França, “terra de liberdade e pátria dos direitos humanos”, foi atacada, mas não será vencida.

“A nossa democracia triunfou sobre inimigos muito mais fortes que estes cobardes. A república não está ameaçada por estes assassinos desprezíveis", declarou.

"Os terroristas acreditavam que um povo livre ficaria impressionado pelo horror? Nem pensar. Os franceses já ultrapassaram outros obstáculos. Agora será igual. Os franceses têm fervor, coragem, não desistem e erguem-se cada vez que um dos seus filhos é espezinhado", afirmou Hollande.

Realçando que a luta contra os guerrilheiros do Estado Islâmico “não é um choque de civilizações, porque eles não têm civilização”, o chefe de Estado disse que ia pedir ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que adoptasse uma resolução comum para mostrar a intenção de combater este tipo de terrorismo e saudou os “aliados americanos” e também os militares franceses que já estão envolvidos nesta luta.

“Síria tornou-se a maior fábrica de terrorismo”

“A Síria tornou-se a maior fábrica de terrorismo que o mundo já conheceu e o mundo já viu isso. A resposta internacional não tem sido coerente. No início do conflito a França pediu uma reacção unida”, lamentou François Hollande, pedindo uma coligação unida e forte para derrotar os jihadistas.

É neste sentido que Hollande disse que se ia encontrar nos próximos dias com Vladimir Putin e com Barack Obama para intensificar um acordo neste sentido, mostrando ainda abertura para dialogar com todas as partes envolvidas, incluindo os países vizinhos da Síria.

Os múltiplos ataques terroristas em Paris fizeram 129 mortos na noite de sexta-feira. Os atentados foram reivindicados pelo Estado Islâmico.

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atentados em paris

Comentários

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paulo
16 nov, 2015 portugal 23:25
este hipocrita a par do sarkozy , bem podem lavar as maos que o sangue nao lhes vai sair facilmente . quis invadir a europa de imigrantes e agora o resultado é mortes por todos os cantos ! nao confio nele !
Vasco
16 nov, 2015 jose53.com@sapo.pt 23:06
Este tipo de ataques são realmente hediondos e sobretudo cobardes, já que os seu executantes limitam-se a atacar pessoas inocentes e desprevenidas, ou seja é como
Paulo Antunes
16 nov, 2015 Vila Real 20:05
A França está em guerra mas a verdadeira guerra é em território francês, não é na Síria. O inimigo está dentro de portas, vive com os franceses e com outros povos europeus. Os ataques vão multiplicar-se. Dentro de comboios, nas paragens de autocarros, no interior de centros comerciais, nos restaurantes, nas salas de cinema, em manifestações públicas, nas ruas, em concertos...Em todos os sítios onde haja aglomeração de pessoas, visando provocar grande número de mortos, criando medo e terror na população, semeando o caos. Na França e em outros países europeus existem milhares dispostos a fazê-lo e não devemos esquecer os outros milhares que estão na Síria, Iraque, Afeganistão, Iémen e que são cidadãos europeus. Poderemos perfeitamente vir a falar futuramente em guerras civis na Europa ocidental.
Fanã
16 nov, 2015 aveiro 19:33
Aos grandes males grandes remédios!
oscar da rocha
16 nov, 2015 Lisboa 17:05
QUEM SEMEIA VENTOS COLHE TEMPESTADES. Andamos, militantemente a destruir o Iraque, A Líbia, a Síria, quase o conseguimos no Egipto, e agora eis as consequências da nossa irresponsabilidade. Hordas de refugiados, milhares de inocentes mortos na fuga à barbárie que patrocinamos; Milhões de refugiados a quem destruímos as casas, as aldeias, as cidades, as fábricas; Um exército de gente que dentro e fora destes territórios nada têm a perder, os primeiros porque lhes destruímos os estados e os países, os segundos porque, não obstante terem sido criados na Europa, nunca logramos integrá-los.
carlos T
16 nov, 2015 Évora 17:01
Hollande, vai-te esconder, és um cobarde e um tretas que enche o peito de ar para parecer um homem. Já há muito que podias ter tomado atitudes de homem crescido e não andares a lamber o chão que os americanos pisam.
16 nov, 2015 16:53
A vida é o temos de mais preciosa, é um dom de Deus. Como é possível destruir e acabar com vida humana. Onde está o respeito pelos Direitos do homem?
tony
16 nov, 2015 lisboa 16:39
hipocrisia ao mais alto nível é o ponto comum na europa do seculo xxi ......agora quere-nos fazer crer que a crise do refugiados e este ataque nada tem em comum......pois não, deixem entrar os paquistaneses com passaportes sirios made in turquia (opsss cala-te boca) que aquilo é 90% gente boa.......tudo isto são ainda restos das politicas genocidas e criminosas de gente como o tony Blair, Bush,Sarkozy e o Barroso.....
ZÉ
16 nov, 2015 LISBOA 16:29
METEM TODO O LIXO NO PAÍS, DÃO-LHES A NACIONALIDADE, CASA, SUBSÍDIOS ETC., DEPOIS QUANDO OS INFIEIS SÃO CASTIGADOS, VEM ESTA POLITICADA NO CUMPRIMENTO DO PLANO KALERGI CHORAR LÁGRIMAS DE CORCODILO. NUNCA VI TANTA HIPOCRISIA, OS CULPADOS DISTO ACONTECER É A POLITICADA, SE ALGUÉM DIZ ALGUMA COISA AINDA VEM ESSA GENTE DESMIOLADA ACUSAR AS PESSOAS DE RACISMO E XENOFOBIA.
António Costa
16 nov, 2015 Cacém 16:28
"...não é um choque de civilizações, porque eles não têm civilização..." mas isso toda a gente já sabe. O problema é os países que querem afastar Assad e o Irão consideram o EI um mal menor........

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