Bombardeamento a Raqqa. França não dá tréguas ao Estado Islâmico

17 nov, 2015 - 07:55 • André Rodrigues

Lançados 16 engenhos explosivos contra um centro de comando e um campo de treino de terroristas. Polícia francesa desencadeia buscas em solo nacional e Hollande reúne com líderes dos EUA e da Rússia.

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França volta a bombardear posições do Estado Islâmico na Síria. Pela segunda vez em 24 horas, a Força Aérea francesa destruiu esta madrugada um centro de treino e um outro de recrutamento do grupo terrorista em Raqqa, no norte do país.

Não há tréguas na resposta ao autodenominado Estado Islâmico, depois dos atentados de Paris de sexta-feira passada. O Estado-Maior das Forças Armadas francesas confirma que, nesta ofensiva aérea contra Raqqa, foram lançados 16 engenhos explosivos contra um centro de comando e um campo de treino de terroristas.

Tal como na madrugada de domingo para segunda-feira, estes bombardeamentos maciços por parte da aviação francesa foram realizados em estreita coordenação com os Estados Unidos.

O objectivo é o enfraquecimento das estruturas operacionais dos terroristas em resposta aos atentados de Paris que, de acordo com mais recente balanço, provocou 129 vítimas mortais e mais de 350 feridos.

Polícia francesa realiza operações em Champagne e Toulouse

Em simultâneo, prossegue uma vasta operação policial em território francês. Foi identificado o último bombista suicida encontrado na sala de espectáculos Bataclan. Trata-se de um cidadão francês cujo nome não foi revelado. Sabe-se que estava indiciado pelas autoridades por radicalização e que, tal como os restantes terroristas envolvidos no ataque, recebeu treino militar na Síria.

A polícia francesa realizou também operações na região de Champagne-Ardenne. Não há ainda detalhes sobre os resultados desta nova incursão policial. No final da noite, houve ainda três operações policiais na região de Toulose. Uma pessoa foi detida.

Hollande reúne-se com Kerry, Obama e Putin

François Hollande recebe esta terça-feira no Eliseu o secretário de Estado norte-americano John Kerry. Nos próximos dias, o presidente francês deverá reunir com Barack Obama e Vladimir Putin.

O presidente francês já anunciou que vai pedir aos parceiros europeus a activação de uma cláusula de protecção mútua prevista no tratado da União Europeia, que prevê a colaboração dos restantes países em caso de ataque a um Estado membro.

Devido aos atentados de sexta-feira, foi cancelado o jogo amigável entre Bélgica e Espanha marcado para esta noite em Bruxelas. Já Inglaterra e França vão a jogo em Wembley, Londres, sob apertadas medidas de segurança. São esperados 80 mil espectadores. Os jogadores de ambas as equipas vão usar braçadeiras negras em memória das vítimas de Paris.

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António Costa
17 nov, 2015 Cacém 14:29
Há uns pássaros que quando se apercebem, de que os filhos estão aprisionados em gaiolas, lhes levam comida envenenada. As pobres aves preferem matar os filhos de que os ver presos para o resto da vida!
É isto aí
17 nov, 2015 rqtparta 10:13
Depois vem estes bando de assassinos dizer que estão a ser atacados e que mataram mulheres e crianças, estes nojtos, quando são estes cobardes que matam o seu próprio povo, escravizam as mulheres e metem desde cedo armas nas mãos das crianças para se tornarem em assassinos como eles, até o patrimônio histórico eles destroem, são racistas, perseguem cristãos e matem a torto e a direito sem dó nem piedade e de forma barbara. Pergunto a estes monstros: que mal fizeram aquelas pessoas que estavam a ver um espetáculo de futebol e assistindo a um concerto musical? Estes merdosos vão para os países dos outros, e mesmo que nascem nestes países vão buscar sempre as raízes e são capazes de nunca se identificarem com o país onde vivem, e qual é a gratidão desta gente? virarem assassinos e se justificarem com um deus sem sentido, com a promessa das virgens e com o raio que os parta. Quanto a mim, estas mesquitas nem deviam ser permitidas, são estas que formem muitas vezes esta escumalha, vaiem faze-las para os seus países, porque os outros não vão fazer igrejas para os países deles, e se o fizessem eram perseguidos e mortos...Quanto aos refugiados, em vez de fugirem aos milhares, porque não se organizem e combatem o estado dos assassinos islâmicos. Mas não, os outros cidadãos dos outros países é que vão lutar por eles. Isto é com cada uma... Esperar para ver no que vai dar estes refugiados um dia....Agora chamem-me de racista....