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Alerta máximo. Bélgica receia ataques idênticos aos de Paris

21 nov, 2015 - 10:06

“Os terroristas ameaçam com armas e explosivos centros comerciais, transportes públicos e grandes eventos com muitas pessoas”, avança o Governo belga.

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Bélgica decreta o estado de alerta máximo para Bruxelas
Bélgica decreta o estado de alerta máximo para Bruxelas

A Bélgica decretou o estado de alerta máximo para a região de Bruxelas devido à ameaça iminente de atentados idênticos aos que aconteceram em Paris, avança o primeiro-ministro, Charles Michel.

“Os terroristas ameaçam com armas e explosivos centros comerciais, transportes públicos e grandes eventos com muitas pessoas”, explica o governante citado pelo jornal “Le Soir”.

Segundo Charles Michel, as autoridades belgas decidiram elevar o alerta de segurança para o nível máximo depois de terem recebido informações de que poderiam estar iminentes uma onda de atentados envolvendo vários indivíduos.

"Vamos mobilizar um dispositivo muito forte de segurança", declarou o primeiro-ministro da Bélgica.

Uma pessoa terá sido detida na noite de sexta-feira. Tinha armas em casa e é considerada chave no âmbito das investigações aos atentados de Paris, avança a rádio televisão pública francófona RTBF.

Segundo notícias da imprensa belga, terão sido encontrados explosivos e produtos químicos nas buscas realizadas no bairro de Molenbeek, em Bruxelas, de onde era originário o alegado mentor dos atentados de Paris. A informação ainda não foi confirmada oficialmente.

A Bélgica declarou o alerta máximo para a capital uma semana depois dos atentados de Paris, que provocaram 130 mortos e 400 feridos. Os ataques foram reivindicados pelo autoproclamado Estado Islâmico.

A população está a ser aconselhada a evitar locais com grande concentração de pessoas, como concertos ou jogos de futebol, estações de transportes públicos, o aeroporto ou centros comerciais.

O Metro de Bruxelas está fechado, bem como vários museus e cinemas, algumas salas de espectáculos e bibliotecas. O comércio no centro da cidade também foi instado a fechar portas.

No seguimento dos atentados de Paris e de várias operações de busca em Bruxelas, as autoridades já tinham subido o nível de alerta em todo o país, de 2 para 3, numa escala em que o máximo é 4.

[notícia actualizada às 12h58]

Comentários
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  • V. Nogueira
    21 nov, 2015 USA 14:30
    Ja la vao 14 anos que aconteceu o 9/11. O que fizeram os paises da Europa? Viram tudo mas fizeram que nao viram. Agora o resultado esta a vista. Houve partidos da esquerda que se regozijaram com a queda das Torres.
  • TheBeites
    21 nov, 2015 Covilhã 13:52
    E deparamos com a triste realidade, Belga, Europeia também, de direitos usurpados por Etnias sem respeito pelos valores Ocidentais...Pobre Europa...
  • Zé Povinho
    21 nov, 2015 Lisboa 13:00
    O estado islâmico afirma ter enviado milhares de terroristas infiltrados nesta vaga de migrantes. Espero que esta gente Portuguesa armada em progressistas, que se calem, quando dizem que os recebemos de braços abertos... cabroes
  • João
    21 nov, 2015 joa_21@hotmail.com 12:12
    É estranho não falarem em ameaças para a realeza parasita e para os dos poderes, governantes, os que manipulam a finança e economia e no fundo manipulam e exploram milhões de pessoas! Que culpa têm as populações que incomendem é quem está nos grandes tachos do poder e banhado em mordomias e regalias!
  • António Costa
    21 nov, 2015 Cacém 11:39
    "...reivindicados pelo autoproclamado Estado Islâmico....", o problema é que estes indivíduos que Já Cá Estavam, Ajudaram "Apenas" a fundar o Estado Islâmico. O Estado Islâmico é uma consequência, NÃO É A ORIGEM! O Estado Islâmico, o Boko Haram na Nigéria, o Al-Shabab na Somália ou o Abu Sayyaf nas Filipinas tem todos o mesmo Patrocinador. O tentar convencer as pessoas de que são um grupos autónomos, faz parte da propaganda islamita, com vista a desacreditar as "defesas" do Ocidente. Podem "retirar" e mudar de nome, "aproveitando" os combatentes noutro grupo. Lembrem-se, de que Só o fim da URSSS, levou ao colapso dos grupos de guerrilha de estrema esquerda.
  • ISABEL GOMES
    21 nov, 2015 MATOSINHOS 11:03
    Hipócritas. Não sabiam o que tinham dentro das portas? Foi preciso acontecer a tragédia em França? Como não foi na nossa casa, deixa acontecer! Lamentável.

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