Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Bruxelas avisa: Refugiados que recusem recolocação serão excluídos

27 nov, 2015 - 16:16

"É uma oferta, não é obrigatório", sublinha a porta-voz da Comissão Europeia, recordando que os migrantes em situação irregular não terão benefícios sociais e serão repatriados.

A+ / A-

Os refugiados que recusem ser recolocados num país ficam excluídos do sistema europeu de acolhimento, mas poderão apresentar um pedido de asilo no país onde se encontram, anunciou a Comissão Europeia.

A recolocação de 160 mil pessoas acordada pelos países da União Europeia impede os refugiados de escolher o seu destino, pelo que a recusa de uma oferta pressupõe a saída do processo, precisou Natasha Bertaud, porta-voz do executivo comunitário.

Essa recusa possibilita a um refugiado avançar com o pedido de asilo em Itália ou Grécia, os únicos países com os denominados “hotspots”, pontos de recepção, registo e gestão de refugiados e que integram oficiais de ligação de cada Estado-membro da União Europeia.

A porta-voz da Comissão Europeia frisou que na recolocação "não se obriga ninguém a ir para onde não quer". "É uma oferta, não é obrigatório", afirmou Natasha Bertaud, assumindo que um dos "desafios do mecanismo é explicar as oportunidades aos requerentes de asilo".

A mesma fonte recordou que migrantes em situação irregular não terão benefícios sociais e terão que ser repatriados.

Os últimos números da União Europeia indicam que apenas 159 refugiados foram recolocados até ao momento, dos 160 mil acordados.

A Comissão Europeia continua a registar a disponibilidade de Portugal receber imediatamente 100 pessoas.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • carlos da silva
    28 nov, 2015 Portimão 08:25
    Sou Português, tenho oitenta anos e vivo em Portugal com uma pensão mensal de duzentos e oitenta Euros. Será que posso arranjar um lugarzinho como refugiado num dos países mais prósperos da União Europeia?
  • manhissa cossa
    28 nov, 2015 maputo 06:54
    quando é que esses europeus vão perceber que esse "movimento de refugeados" é uma táctica de gue-rri-lha dos tempos modernos - e muito bem usada pelos chamados terro ristas . . . "abram os olhos",
  • SFR
    28 nov, 2015 Lisboa 01:36
    "Resta saber quantas mesquitas terao os governos dos países da UE de econstruir. Serão ás centenas. Só em PORTUGAL ja´está prevista a construçao de mais uma mesquita em Lisboa financiada em pelos menos 3 milhoes euros pelos contribuintes." E QUANTAS IGREJAS CATÓLICAS RECEBERAM DINHEIRO/TERRENOS DOS CONTRIBUINTES?
  • devemser turistas
    27 nov, 2015 lisboa 23:36
    EM QUE FICAMOS??? ´SÃO REFUGIADOS??? ou turistas ??
  • Indignado
    27 nov, 2015 Tomar 21:20
    Os problemas já começaram, como era de esperar. A maioria veio já com a idéia fixa de ficar num país rico, onde possam ter muitas regalias sociais, caso da Alemanha e países nórdicos. Não querem vir para os do Sul! Esperemos que os jornais e televisões não continuem a fazer censura às cenas de violência, que aí vêm, embora já tenham começado, com alguns mortos no túnel da mancha. E quem vai pagar o repatriamento?
  • Maria Irene de Jesus
    27 nov, 2015 Lisboa 19:08
    Acho confrangedor a falta de humildade de quem grita por ajuda!
  • Zezao
    27 nov, 2015 Olhão 18:56
    Guerra é guerra, o problema foi terem sido ingénuos e deixarem entra-lo cá sem controlo aceitavel. Quanto a mamar á conta dos nossos impostos acho muito mais deploravel o racismo do nosso próprio estado com os portugueses, quando convida os estranjeiros e lhes dá isenções de impostos, enquanto cá quem trabalhou a vida inteira para ter uma casa decente paga uma renda de 700 € por ano. Cá em Portugal não vale a pena trabalhar, o estado leva tudo...
  • Maria das Caneladas
    27 nov, 2015 beja 18:49
    Ora até que enfim uma ideia que seria de aproveitar. Ve-se que os ditos refugiados sao pessoas jovens bem entroncados e cheios de saude que a unica coisa que querem da UE é viverem á grande dos subsisdios e usufruirem de uma boa qualidade de vida, com bons carros, bons apartamentos,etc. Li que que o governo alemao se prepara para legislar no sentido de que quem tem segundas habitaçoes irá ser expropriado para que essas habitaçaoes sejam entregues aos árabes. Resta saber quantas mesquitas terao os governos dos países da UE de econstruir. Serão ás centenas. Só em PORTUGAL ja´está prevista a construçao de mais uma mesquita em Lisboa financiada em pelos menos 3 milhoes euros pelos contribuintes.
  • Carlos Silva
    27 nov, 2015 Amora - Seixal 18:40
    O moderador deste fórum tem noção ou sentido de responsabilidade ao publicar as alarvidades escritas pelo "ZÈ"? É um apelo de cariz xenófobo-nazi contra os refugiados. Francamente!!!
  • 27 nov, 2015 LISBOA 16:37
    FOSSEM ESSES APÁTRIDA RECEBIDOS PELA EUROPA A TIRO, QUE ESTA FANTOCHADA JÁ TINHA ACABADO À MUITO. ELES QUEREM É MAMAR À CONTA DOS NOSSOS IMPOSTOS!!! NINGUÉ AINDA PERCEBEU ISSO?? OU NÃO QUEREM PERCEBER????

Destaques V+