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Como combater o terrorismo, segundo Cavaco

09 dez, 2015 - 13:50

Combate ao terrorismo exige "coordenação" incluindo no "domínio das informações".

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O combate ao terrorismo é "uma guerra difícil e longa" da responsabilidade de todas as democracias e exige uma coordenação incluindo no "domínio das informações", afirmou esta quarta-feira o Presidente da República.

"É uma guerra difícil, longa, mas uma responsabilidade de todas as democracias do mundo trabalharem em conjunto, coordenando as suas acções, incluindo no domínio das informações para conseguir combater as tragédias que resultam do radicalismo e do extremismo que nos chega da Síria, do Iraque, da Líbia e de outros países", afirmou Cavaco Silva.

O Presidente português falava em conferência de imprensa conjunta, no Palácio de Belém, após uma reunião de trabalho com o Presidente da Irlanda, Michael Higgins, no âmbito de uma visita de Estado de três dias a Portugal, que se iniciou esta quarta-feira.

Cavaco considerou que o terrorismo não é apenas um problema de países como a França, Reino Unido, Holanda, mas de todos, e que exige "uma verdadeira resposta europeia em que a Europa tem de trazer ao de cima o valor da solidariedade".

Cavaco Silva referiu-se também à crise dos refugiados, dizendo que é necessário "olhar para as causas profundas do fluxo migratório de muitos e muitos milhares que chegam às fronteiras da Europa" e que os países de origem, de trânsito e de destino, "trabalhem em conjunto para dar uma resposta solidária e efectiva" à crise que atinge a Europa.

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  • António Costa
    09 dez, 2015 Cacém 14:44
    O terrorismo sempre existiu! Quando um país ou países não tem capacidades militares "convencionais" para dominar os outros começam com o "terrorismo". O país ou países agredidos tentam evitar a "guerra generalizada" fingindo, que não percebem nada. No momento atual, os "ocidentais" estão a tentar transformar a sociedade muçulmana numa sociedade "laica" (podem esperar sentados). O Islão por seu lado, está a tentar transformar o "mundo cristão" num local de "submissão" e "obediência". As fortunas inimagináveis, obtidas com o petróleo tem assim servido, desde a construção de templos, "donativos generosos" a politicos ao treino militar intensivo de "jihadistas".

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