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ONU aprova resolução que visa secar fontes de financiamento do Estado Islâmico

17 dez, 2015 - 23:05

O texto pede aos 15 países do Conselho para "agirem de forma enérgica e decisiva para cortar os fundos e outros recursos económicos".

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O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou, por unanimidade, uma resolução que visa atingir a organização jihadista Estado Islâmico secando as suas fontes de financiamento.

A resolução, desenvolvida por Washington e Moscovo, visa directamente o EI e destina-se a apertar o cerco em torno dos milhões de dólares que o grupo extremista retira dos mais variados tipos de tráfico que leva a cabo nos territórios que controla na Síria e no Iraque.

O texto pede aos 15 países do Conselho para "agirem de forma enérgica e decisiva para cortar os fundos e outros recursos económicos" do EI, incluindo o contrabando de petróleo e antiguidades, e para punir "mais activamente" os apoiantes financeiros do grupo.

Os países são desafiados a classificar o financiamento do terrorismo como "um crime grave nas suas legislações internas", mesmo na ausência de qualquer relação com actos terroristas específicos, e a intensificar a troca de informações sobre o tema, inclusive entre os governos e o sector privado.

"Este texto complementa medidas anteriores e reforça os instrumentos existentes", afirmou o secretário do Tesouro norte-americano, Jacob Lew, que presidiu à sessão.

Para o governante, a resolução é "um passo importante", embora "o verdadeiro teste seja agir de forma decisiva para implementá-lo", sendo para isso necessária a "cooperação aprofundada com parceiros privados".

Comentários
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  • António Costa
    18 dez, 2015 Cacém 14:01
    No caso dos "separatistas russos", na Ucrânia, não souberam aplicar a receita de "secar" os patrocinadores, congelando contas? O "Estado Islâmico" não é a mesma coisa? Não foram indivíduos armados que atravessaram a fronteira (neste caso turco-síria) para atacar o exército sírio? É diferente porque a guerrilha islâmica que se opõe a Assad visa estabelecer na Síria um sistema democrático e pluralista! Um sistema idêntico aos que são comuns na região, depois do enorme sucesso da "Primavera Árabe".

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