08 jan, 2016 - 16:45
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Um militante do autoproclamado Estado Islâmico de 20 anos terá executado a sua própria mãe em público, na passada quinta-feira, depois de esta a ter tentado convencer a abandonar o grupo.
Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, um grupo oposicionista que tem sede em Londres e que recolhe informação sobre o que se passa no terreno na Síria através de fontes, a senhora, identificada apenas pelas iniciais L.Q., tinha mais de 40 anos e estava a viver em Raqqa.
O seu filho, conhecido por Ali Saqr, faz parte do grupo terrorista e reagiu mal quando a sua mãe o tentou convencer a fugir de Raqqa, abandonando o Estado Islâmico, para um local mais seguro.
Acusando-a de apostasia, ou abandono da sua religião, Saqr entregou a própria mãe a um juiz, que a condenou à morte, uma sentença que o próprio filho se encarregou de executar, através de um tiro na cabeça.
A execução teve lugar diante da estação de correios de Raqqa, onde a senhora trabalhava, segundo as fontes do Observatório.