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​Espanha à beira de um governo à portuguesa?

22 jan, 2016 - 12:26

Líder do Podemos quer ser vice-primeiro-ministro. As eleições gerais realizaram-se a 20 de Dezembro, mas nenhum partido conseguiu alcançar a maioria no parlamento.

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O líder do partido espanhol Podemos revelou estar pronto para integrar uma coligação de governo com o PSOE e outros partidos de esquerda.

Pablo Iglesias foi recebido em audiência pelo Rei Felipe VI, no Palácio da Zurzuela, esta sexta-feira, no âmbito da ronda de consultas com os partidos com vista à formação do executivo.

"Manifestei junto do Rei disponibilidade para formar um governo de mudança com os socialistas e com a Izquierda Unida”, disse Iglesias aos jornalistas.

Nestas declarações, o líder do Podemos admitiu que as suas expectativas são chegar a vice-primeiro-ministro num executivo que teria de reverter as medidas de austeridades e reconhecer que a Espanha é um estado formado por várias nações, incluindo a Catalunha, onde o governo regional tem vindo a defender a independência face a Madrid.

Depois do Podemos, o Rei recebe o líder do Partido Socialista Operário Espanhil (PSOE), liderado por Pedro Sanchez . À tarde será a vez de Mariano Rajoy, líder do Partido Popular. Depois das audiências, Felipe VI indicará um deles para formar governo.

As eleições gerais em Espanha realizaram-se a 20 de Dezembro. O Partido Popular foi a força partidária mais votada, conquistando 28% dos votos e 123 mandatos de deputados. O PSOE conseguiu 22% dos votos, 90 lugares no Parlamento. O Podemos teve 20% dos votos, 69 lugares de deputados. O Ciudadanos garantiu 40 mandatos, quase 14% dos votos.

Comentários
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  • rosinda
    22 jan, 2016 palmela 17:02
    Um gatuno de rabo de cavalo!
  • Fernando Cerqueira
    22 jan, 2016 Ponte de Lima 13:45
    Eu até concordo com alguma ideias destes rapazitos. A maneira de chegar ao governo é tudo menos democrática. No entanto a democracia é a maior fraude do século 20. Dá o direito de mentir e roubar legitimamente. Os ladrões julgam-se a eles mesmos.
  • Zé Povinho
    22 jan, 2016 Lisboa 13:01
    Seria bom que isso acontecesse, pois seria mais um país, neste caso, um grande paísa enviar recados ao eueurogrupo, que é preciso políticas económicas de desenvolvimento com forte cariz de qualidade social e não, uma economia egoísta, criadora de desigualdades sociais e desenfreada baseada em chorudos lucros, espezinhando as pessoas!

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