Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Espanha. Rajoy “declina” convite para formar Governo

22 jan, 2016 - 19:10

O rei Filipe VI convocou, para a próxima quarta-feira, uma nova ronda de negociações com os partidos políticos.

A+ / A-

O líder do Partido Popular (PP), Mariano Rajoy, “declinou” um convite do Rei de Espanha para se submeter à votação dos deputados para a presidência do Governo, mas ainda não desistiu.

"O rei convidou-me a estar na sessão de investidura como candidato à presidência do Governo. Agradeci, mas disse que, neste momento, não estou em condições de me apresentar à investidura. Não só não tenho uma maioria de votos a favor, como tenho uma maioria absoluta de votos contra. Também disse ao rei que vou continuar a trabalhar para ter uma maioria suficiente", declarou Mariano Rajoy.

Perante a recusa do líder do PP, o monarca Filipe VI convocou, para a próxima quarta-feira, dia 27, uma nova ronda de negociações com os principais partidos políticos.

Pedro Sanchez, o líder do PSOE, o segundo mais votado, afirmou esta sexta-feira à saída do Palácio da Zarzuela que a hora ainda é do vencedor das eleições, o PP. O Podemos, de Pablo Iglesias, o terceiro mais votado, já se ofereceu para apoiar um executivo dos socialistas.

O impasse político em Espanha dura desde as eleições gerais de 20 de Dezembro.

O Partido Popular foi a força partidária mais votada, mas não conseguiu revalidar a maioria.

A força política liderada por Mariano Rajoy conquistou 28% dos votos e 123 mandatos de deputados.

O PSOE conseguiu 22% dos votos, 90 lugares no Parlamento.O Podemos teve 20% dos votos, 69 lugares de deputados.O Ciudadanos garantiu 40 mandatos, quase 14% dos votos.

[notícia actualizada às 20h37]

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • MARIA MANUEL OSÓRIO
    22 jan, 2016 OEIRAS 21:09
    POIS DEVIAM FAZER O MESMO QUE PORTUGAL. HA MUITA FORMA DE AJUDAR O POVO SEM TERMOS QUE TER 1 GOVERNO DE DIREITA

Destaques V+