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​Rússia e Arábia Saudita congelam produção de petróleo

16 fev, 2016 - 11:22

O Qatar e a Venezuela também já aceitaram participar neste acordo, que tem como objectivo manter a produção inalterada nos níveis de Janeiro.

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A Rússia e Arábia Saudita aceitaram congelar a produção de petróleo. O ministro do petróleo da Arábia Saudita, Ali al-Naimi, e o seu homólogo russo, Alexander Novak, reuniram-se em Doha, a capital do Qatar, esta terça-feira, para debater a questão do excesso de oferta no mercado.

O encontro terminou "com sucesso", disse o ministro da Energia do Qatar, citado pela Bloomberg.

A reunião não contou com a participação do Irão, o segundo maior produtor mundial. Mas os dois grandes produtores - Qatar e Venezuela - não estão sozinhos e também já aceitaram participar neste acordo, que visa manter a produção inalterada nos níveis de Janeiro.

Para quarta-feira já estão marcadas reuniões com representantes do Irão e também do Iraque, numa altura em que prosseguem ainda negociações com outros produtores.

Após o anúncio o preço do barril de petróleo segue a subir 2%.

A Arábia Saudita produziu 10,2 milhões de barris por dia, em Janeiro, de acordo com os dados fornecidos pelo país à OPEP e que estão em linha com as estimativas da Agência Internacional de Energia (AIE). A Rússia produziu quase 10,9 milhões de barris por dia, de acordo com dados oficiais, citados pela Bloomberg.

Em Janeiro, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) lançou um apelo para travar a queda do preço do petróleo. As previsões da OPEP apontam para que o preço do barril de petróleo comece a recuperar este ano e suba até aos 80 dólares em 2020 e os 160 dólares em 2040, depois da brutal queda de 2015 para os níveis mais baixos da última década.

Comentários
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  • Antonio
    16 fev, 2016 Lisboa 14:59
    Com reservas que ninguém quer vai ser para quem pagar mais e depois vão vender o que produzirem ao preço da chuva por terem baixado tanto o preço a realidade foi que os olhos comeram mais que a barriga.
  • António Costa
    16 fev, 2016 Cacém 12:29
    Ai o orçamento de estado a ir "pelo cano abaixo"....o petróleo está 3X mais baixo que no tempo do "coelho" mas arrisca-se a subir à velocidade de "lebre". E aí, sem milagres os preços vão voltar a "disparar"....

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