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Líderes europeus discutem eventual saída do Reino Unido da UE

18 fev, 2016 - 07:26

O chamado “Brexit” vai ser alvo de referendo ainda este ano. Segunda parte da cimeira vai ser dedicada, mais uma vez, à crise de refugiados.

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Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia reúnem-se esta quinta e sexta-feira em Bruxelas numa cimeira consagrada à permanência do Reino Unido na UE e, uma vez mais, à crise migratória e de refugiados.

O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, já deixou o aviso, numa carta enviada aos líderes europeus: não há garantias de se conseguir um acordo.

Durante a cimeira, o primeiro-ministro britânico e os seus pares europeus vão ter de fechar uma negociação que permita ao Reino Unido manter-se na União Europeia. David Cameron quer mais soberania para o seu país e alterações na relação do Reino Unido com a Europa, mas algumas das suas reivindicações suscitam a oposição de vários Estados-membros.

O Governo português tem insistido, ao longo das últimas semanas, que um acordo com o Reino Unido tem de salvaguardar a liberdade de circulação e não-discriminação.

Portugal estará representado no Conselho Europeu pelo primeiro-ministro, António Costa, que, antes da cimeira, será recebido pela primeira vez pelo presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.

Depois da questão britânica, os chefes de Estado e de Governo vão conversar, ao jantar, sobre o dossier das migrações, com os 28 a "revisitarem" as orientações acordadas em Dezembro para um ponto da situação sobre a implementação das medidas de resposta da UE à crise migratória e de refugiados.

Um dos aspectos em destaque na discussão será o reforço da protecção das fronteiras externas da União e a proposta de criação de uma guarda costeira e fronteiriça europeia.

Os líderes europeus deverão também avaliar a aplicação do plano de acção celebrado com a Turquia para o acolhimento de refugiados sírios, assim como questões em matéria de assistência humanitária, à luz da conferência de Londres de 4 de Fevereiro.

Como habitualmente, o Conselho Europeu é antecedido de reuniões preparatórias das principais famílias políticas europeias, com o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, a participar na "mini cimeira" do Partido Popular Europeu (PPE).

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  • pois, pois!!!!
    18 fev, 2016 dequalquerlado 10:07
    Pois, mas o Reino Unido não serve de fantoche nem é subjugado, nem tem a miséria que tem em portugal. Um país sem dignidade e sem autonomia, dependente das esmolas da europa para sobreviver, com os governos a servirem de marionetes. Esta desunião europeia não representa a maioria dos portugueses: Quando não há traballho, o que há é precário que nem dão para as despesas, com milhares a emigrar, sem produção para competir com os outros fortes.....com uma moeda que não vale nada, pois passamos à década de noventa com a metade do salário que se ganhava na altura, não sei se me faço entender... Sempre a regredir. Até há quem venha defender que consumir mais não é bom, pois, o que é bom é as pessoas não terem dinheiro até para se alimentar....(cambada...) Esta europa tem alguma coisa de união??? Só se for para servir os interesses dos mais poderosos! Onde está a igualdade desta europa, se até a nível dos salários somos dos mais baixos....Eu quero é que esta europa se FO-----
  • João Lopes
    18 fev, 2016 Viseu 08:54
    Se for verdade que o Reino Unido sempre tem recebido mais da UE do que tem contribuído, deixem-na sair, que não faz falta...

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