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Portugal quer Reino Unido na UE, mas sem violar os princípios fundadores

19 fev, 2016 - 15:40

Ministro Augusto Santos Silva está "muito confiante" na obtenção de um acordo para evitar o "Brexit".

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Portugal apoia um compromisso que permita ao Reino Unido manter-se na União Europeia, mas sem violar os seus princípios fundadores, afirma o ministro dos Negócios Estrangeiros.

Augusto Santos Silva está "muito confiante" na obtenção de um acordo em relação às reformas na União Europeia reclamadas pelo Reino Unido, que estão a ser discutidas no Conselho Europeu, a decorrer desde quinta-feira em Bruxelas.

"A posição portuguesa é conhecida: nós entendemos que a União Europeia precisa do Reino Unido, tanto quanto o Reino Unido precisa da União Europeia. Estamos disponíveis para que se chegue a um compromisso que permita às autoridades britânicas agirem em favor da permanência do Reino Unido na EU", adiantou o ministro, que falava à agência Lusa no final de um encontro com o seu homólogo andorrano, no Palácio das Necessidades, em Lisboa.

Santos Silva insistiu que "os únicos limites" que Portugal tem "em relação a essa vontade total de compromisso são os princípios fundadores da União e apenas esses".

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, instou os parceiros a realizarem reformas em quatro áreas para fazer campanha pelo `sim` no referendo sobre a permanência do seu país entre os 28.

Num esboço de conclusões da cimeira de chefes de Estado e do Governo indicavam-se alterações nos abonos de família, assim como a criação de um "mecanismo de alerta e salvaguarda" para "responder às situações de chegada de trabalhadores de outro Estado membro com uma magnitude excepcional por um longo período de tempo".

Outras questões em cima da mesa relacionam-se com a competitividade, a governação da zona euro e a soberania nacional.

Em ocasiões anteriores, Santos Silva já afirmara que Portugal não aceita o desrespeito pelos princípios da liberdade de circulação e de não-discriminação.

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  • nunca
    19 fev, 2016 Portugal 23:36
    Em relação a Portugal vir a ser o país com maior dividida do mundo, eu diria que é quase impossível passar a divida dos estados unidos da america.
  • Jorge
    19 fev, 2016 Conchinchina 17:13
    Princípios fundadores. Por estas ideias é que Portugal será sempre um país no rabo da Europa. As sociedades mudam com o passar dos temos, quando a UE foi fundada o quadro mundial e principalmente europeu era um, hoje o quadro é completamente diferente. Aquele que não admitir as mudanças que o mundo vivencia, será sempre um país fora do compasso mundial, é como querer dançar uma valsa enquanto a orquestra toca um tango . A Inglaterra só tem que exigir e não ceder, quem perde é a UE se ela sair do bloco, e Portugal assina um atestado de burrice ao querer igualdade de tratamento quando os países são desiguais naturalmente,. a Inglaterra é um dos grandes contribuintes para a UE, enquanto Portugal é dos menores, a Inglaterra nunca deu dores de cabeça à UE, Portugal não faz outra coisa. Comparamos com a gente; temos dois filhos, um educado, responsável e trabalhador e amigo dos país, outro vagabundo, liambeiro , sempre fora de casa e quando aparece é só para buscar dinheiro. A qual vocês dedicam mais atenção e reconhecem valor ?
  • MANUEL COSTA
    19 fev, 2016 Porto 17:03
    Mas o que quer o S S? Mas alguém aceita bitaites de uma pais que vive da pedincha e com o novo empréstimo vamos ser o pais com a maior divida do mundo per-capita. Calado era poeta
  • J
    19 fev, 2016 L 16:27
    Tem piada pois eu entendei que David Cameron quer voltar aos "princípios fundadores" de 1992. E retirar a ideia de federação europeia.

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