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Conferência internacional exige fim de expulsões de refugiados

28 fev, 2016 - 22:11

Foram apresentadas conclusões dos 30 grupos de trabalho.

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Cerca de dois mil participantes na Conferência Internacional sobre os Refugiados e Migrantes, reunida em Hamburgo, sublinharam a necessidade de melhorar as redes de contacto e exigiram o fim das expulsões e a liberdade de movimentos na Europa.

No debate que encerrou a conferência realizada na cidade alemã, os participantes apresentaram as conclusões dos 30 grupos de trabalho realizados nos três dias, sublinhando a importância decisiva de criar redes de contactos para conseguir objectivos políticos, também a nível europeu, segundo o comunicado divulgado.

Neste sentido, os participantes, vindos de vários pontos da Alemanha e também de outros países como França, Dinamarca, Bélgica, Espanha, Polónia e Tunísia, referiram-se a metas concretas como a revogação do Regulamento de Dublin para facilitar a liberdade de movimentos dos refugiados em território europeu.

Membros da rede internacional de apoio aos migrantes CISPM (Coalition Internationale des Sans Papiers et Migrants) mostraram-se explicitamente contra as políticas europeias em matéria de asilo e, em particular, sobre a possibilidade de suspender o Acordo de Schengen.

Os participantes provenientes do Afeganistão e os representantes das minorias ciganas dos Balcãs pronunciaram-se de forma insistente contra as expulsões.

Os participantes abordaram também o papel dos meios de comunicação que, asseguraram, criam uma imagem preconcebida dos pedidos de asilo.

A chegada de mais de um milhão de refugiados e migrantes à Europa em 2015 provocou uma reacção de diversos países da Europa central, que impuseram restrições nas suas fronteiras, enviaram contingentes militares e policiais e reforçaram as vedações, em particular com arame farpado.

Em 2015 alcançaram as costas gregas a partir da Turquia cerca de 851.000 migrantes e refugiados, com 103.000 a serem salvos pela guarda costeira. A maioria era proveniente da Síria (57%), seguindo-se o Afeganistão (24%) e o Iraque (9%).

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Comentários
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  • António Costa
    29 fev, 2016 Cacém 13:02
    Gostava também de perguntar aos dois mil participantes na Conferência Internacional, se a maneira do Governo Jordano "tratar" dos Refugiados Palestinianos em Setembro de 1970 ( massacre conhecido como Setembro Negro ) é mais correta que a da UE.
  • António Costa
    29 fev, 2016 Cacém 12:57
    E os portugueses que fugiram para França antes do 25 de Abril, também tinham os papeis em ordem? Foram às centenas de milhares "a salto", sobretudo para a França....A França não colocou o "exército" de prevenção com a chegada de centenas de milhar de portugueses, nem colocou vedações e arame farpado....o que mudou? Os portugueses respeitaram os valores e cultura francesa. Não tinham Ódio à Cultura Ocidental nem foram impor "a tiro" ideologias politicas totalitárias de Direito Divino.
  • Istoestácadavezpior!
    29 fev, 2016 é isto aí 10:25
    Esta grande parte de gente, jovens e com boa saúde, vaiem defender a sua pátria, lutando como os curdos contra o estado islâmico, e até há mulheres também que são valentes, na qual são muito mais dignas de respeito do que estes que fogem cobardemente dos seus países. Onde está o trabalho para esta gente, se não há para os seus. Vêm para viver à custa do estado? Vêm para impor as suas ideologias e culturas? Cada vez mais sinto mais nojo desta europa. É lá nos países deles que se deve resolver a crise, lutar contra estas religiões que impõem as regras e matam em nome dela. Tudo o que acontece de mal a esta gente tem a ver com as suas mentalidades pobres de crenças e limitadas ao pensamento. Esta gente deixa de pensar para seguirem regras e crenças que só levem à morte e destruição e vai contra todos os bons valores humanos. Não é fugindo aos milhares para se integrarem numa europa que já está destroçada que as coisas vão se resolver para melhor.
  • tuagtento
    29 fev, 2016 amarante 09:18
    Sugiro aos conferenciosras que os levem para casa deles
  • Pinto
    29 fev, 2016 Custoias 00:05
    A Europa tal como a conhecemos irá desaparecer, a independência dos povos desaparecerá, a segurança das pessoas e bens terminará, a Europa jamais será como era, por muita pena que tenhamos de pessoas fugidas das guerras, deixa-me muitas duvidas que sejam a maioria. Como pode a Europa a atravessar uma crise de valores, adoptar uma atitude paternalista perante pessoas com credos e ideologias diferentes? A diversidade, desigualdades sociais e laborais de país para país provocadas pela própria UE para com os seus cidadãos, onde toda a economia foi dirigida para países asiáticos,....Pergunto; qual segurança para os cidadãos da UE? Quem assume as responsabilidades . Com a crise laboral nos países periféricos da UE , onde vão encaixar imigrantes que queiram trabalhar? Sabendo que uma maioria de gente imigrante não quer trabalhar, aliás vivem da mendicidade e da criminalidade, qual a segurança dos cidadãos e dos países em termos de terrorismo, uma vez que a nova imigração é de países islâmicos, gente com tendências radicalistas. São grupos económicos e políticos da UE servos do grande capital que irão destruir sistemas sociais e laborais tal como os conhecemos para dar lugar à insegurança de pessoas e bens.
  • JJR
    28 fev, 2016 Porto 23:45
    Levem nos para vossas casas!

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