01 mar, 2016 - 14:19
O jornal satírico francês “Charlie Hebdo” vai distribuir um total de 4,1 milhões de euros pelos familiares das vítimas dos atentados de Janeiro de 2015, que fizeram 17 mortos.
O dinheiro resulta de doações feitas por dezenas de milhares de anónimos de mais de 80 países, logo após os ataques.
Um grupo de radicais islâmicos tomou de assalto a redacção do “Charlie Hebdo”, matando os dois polícias que estavam à porta do edifício, um funcionário do prédio e ainda vários dos jornalistas e membros do conselho editorial do jornal. Num ataque paralelo, um radical fez vários reféns no interior de um supermercado judaico, também em Paris, matando quatro pessoas.
Para decidir quem recebe o dinheiro e em que quantidades foi criada uma comissão de três pessoas, nomeadas por Christiane Taubira, Fleur Pellerin e Michel Sapin. As duas primeiras eram na altura ministras da Justiça e da Cultura, respectivamente. Sapin é ministro das Finanças.