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UE/Turquia. Schulz quer conversar sobre controlo de jornal

06 mar, 2016 - 11:54

Bruxelas recebe, na segunda-feira, a cimeira entre os 28 Estados-membros da União Europeia e a Turquia. O tema principal é a guerra na Síria e a crise dos refugiados.

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O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, promete discutir, na segunda-feira, à margem da cimeira União Europeia-Turquia, a questão do controlo de um jornal pelas autoridades turcas.

O maior jornal diário turco, considerado próximo dos críticos do Presidente Erdogan, passou a ter um administrador público e os jornalistas foram impedidos de publicar os seus artigos online.

A decisão do tribunal levou manifestantes à rua, em Ancara, no sábado. A polícia disparou gás lacrimogéneo e balas de borracha.

O tema central da cimeira UE-Turquia é a guerra na Síria e a crise dos refugiados, mas Martin Schulz quer abordar o caso do jornal e da liberdade de imprensa, num encontro prévio com o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoğlu.

Por seu lado, a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, já lembrou que a Turquia, como país candidato à União Europeia, tem de respeitar e promover os valores democráticos, incluindo a liberdade de imprensa.

Turquia. Maior jornal do país controlado pelo Estado
Turquia. Maior jornal do país controlado pelo Estado
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  • Batráquio
    06 mar, 2016 Almada 18:11
    Porque tem o Sr. Schulz ou qualquer outro estrangeiro de criticar a posição do Governo Turco em relação a um jornal Turco ou de qualquer outro país? O Sr. Schultz ou qualquer outro (eu por exemplo) podem ter opinião sobre qualquer assunto e devem ser livres de o expressar mas só a nível pessoal se esse assunto não tiver nada a ver consigo próprio ou a organização que representam. Não tolero qualquer tipo de ingerência, sou 100% a favor do ditado que diz que entre marido e mulher não se deve meter a colher, transportando o ditado para o nível dos países então sou 200% a favor. Se a Europa considerar que a Turquia não está em condições de ser mais um novo sócio tudo bem aí nada a obstar tal e qual como acontece nos clubes do meu bairro onde para ser associado a direcção do clube tem de votar favoravelmente a proposta de novo sócio. A ONU poderia ter uma grande palavra a nível mundial mas com sócios de 1ª, 2ª e 3ª nunca vai chegar a lado nenhum. Os sócios de 2ª e 3ª só pagam as cotas e se mantêm como associados porque senão o seu comércio seria totalmente bloqueado pelos sócios de 1ª. Talvez se os sócios de 2ª e 3ª se unissem não precisassem dos sócios de 1ª e até revertessem a situação, mas á que reconhecer que não é fácil.
  • Fernando
    06 mar, 2016 amarante 16:55
    E é a este país que a UE vai abrir as portas. Um pais muçulmano de 80 milhões de habitantes que vão por ai dentro desta a Europa. Um país onde o presidente, um muculmano conservador, quer impor um governo religioso, um presidente e família sobre quem recaem fortes suspeitas de corrupção, um presidente que cala e manda prender quem o critica ou faz frente, o presidente de um país que chantageia a Europa com a crise dos refugiados, o presidente deste quer fazer parte da UE. Eu como Europeu digo não, nunca pois este paì não écEuropeu, apenas uma pequeníssima porção do seu território se encontra no continente Europeu. Faç-se um referendo na Europa acerca do assunto.

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