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“Se” e “quando”. Comissário europeu não entende a polémica sobre Portugal

08 mar, 2016 - 12:33

Pierre Moscovici “clarifica” declarações e reafirma “confiança” na capacidade do Governo português.

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O comissário europeu dos Assuntos Económicos "clarificou" esta terça-feira as suas declarações da véspera relativamente a Portugal, apontando que nada mudou e há confiança na capacidade do Governo português em executar o orçamento de 2016 com respeito pelas metas.

"Acho sinceramente que não se deve criar um incidente em torno desta matéria. Se as minhas palavras foram interpretadas de forma ambígua, queria clarificar esta manhã: não, não há nenhuma mudança na nossa posição, [há] confiança na capacidade do Governo em integrar as opiniões da Comissão e as recomendações do Eurogrupo", declarou Pierre Moscovici, na conferência de imprensa no final de uma reunião dos ministros das Finanças da União Europeia (Ecofin).

Na segunda-feira, questionados no final de uma reunião do Eurogrupo sobre o facto de a declaração indicar que o Governo português está a preparar medidas para serem implementadas "quando necessário", para garantir que o Orçamento do Estado para 2016 (OE2016) cumprirá o Pacto de Estabilidade e Crescimento, e não "se necessário", o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, disse em tom irónico que iria reflectir na diferença entre os termos e desafiou Moscovici a abordar o assunto, o que o comissário fez de forma taxativa.

"Eu posso explicar a diferença entre 'se' e 'quando' na declaração: significa que essas medidas terão que ser implementadas, e eu estarei em Lisboa na quinta-feira para discutir isso com o ministro das Finanças e com o primeiro-ministro", declarou então Moscovici.

Esta terça-feira, apontando que leu "na imprensa portuguesa uma enorme discussão sobre duas palavras, duas pequenas palavras", o comissário sublinhou que já a declaração de 11 de Fevereiro do Eurogrupo, que deu “luz verde” ao plano orçamental português para 2016, utilizava o mesmo termo, "quando".

Moscovici disse, assim, esperar que não se exagere "um debate sobre duas palavras, sobretudo quando na verdade só há uma".

"Vou ser claro: não há absolutamente qualquer mudança na nossa posição e não há absolutamente qualquer mudança na minha posição. A opinião da Comissão foi adoptada há três semanas, e foi totalmente apoiada pelo Eurogrupo. Foi muito bem compreendida pelas autoridades portuguesas, com as quais estou em contacto muito estreito, muito construtivo e quase permanente", disse, afirmando-se "absolutamente confiante de que tudo será reflectido no Orçamento que será adoptado nos próximos dias".

Comentários
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  • fanã
    08 mar, 2016 aveiro 17:59
    "Eles comem tudo, eles comem tudo, eles comem tudo e não deixam nada...................." O pior é que esta canção é cada vez mais de actualidade, com uma U.E antropófaga, destruidora de Países !
  • Joao Gil
    08 mar, 2016 Lisboa 16:50
    Hoje ouvi e li as declarações dos responsáveis da comissão europeia e li os títulos das notícias em rodapé da RTP que diziam ("Moscovici" recua nas declarações), e outras traduções imaginativas do género. Ao Sr. João Galamba do devia ser dado outro ministério. Em vez do ministério da propaganda nacional socialista, devia ser-lhe dado o ministério da educação, porque o povo Português é ignorante e surdo. Como não sabe ler nem ouvir, precisa que os jornalistas e as televisões (os mesmos e as mesmas que andaram os últimos 4 anos a manipular a opinião pública) adulterem o que o povo lê e ouve, para assim o povo poder ter uma percepção correcta (socialista, das esquerdas) do que os outros dizem. A reacção não passará. Este governo PS + BE + PCP de esbulho dos contribuintes, ultra conservador, anti patriótico, sinistro e policial, de usurpação nacional, há-de ser derrubado, nem que seja à força.
  • Este personagem
    08 mar, 2016 lx 15:39
    Deve pensar que está ainda a tratar as coisas como se fosse com o governo de Passos, o subserviente!...
  • lavinia
    08 mar, 2016 Covilhã 15:22
    Já ontem o "sarnoso" direitola do canal 1 da RTP abria o telejornal com evidente dificuldade em conter a alegria que partilha com os arautos das desgraças. Perdem boas oportunidades para estarem caladinhos, esse grandes "patriotas".
  • João
    08 mar, 2016 Porto 15:09
    Já disse e repito, que se tivesse "poderes" obrigava a geringonça a trocar a pasta de dentes por super cola 3 e o champô por creolina alternando com lixivia, assim tinha a certeza que não ouvia tanta asneira e as ideias seriam mais limpas...
  • Carlos Reis
    08 mar, 2016 Coimbra 14:59
    Isto só acontece porque em Portugal não há jornalismo sério, há jornaleiros que como têm renda de casa para pagar, escrevem o que lhes mandam, senão: RUA.
  • Kibiaka
    08 mar, 2016 Lisboa 14:57
    O pior disto tudo é que a UE emprestou dinheiro a todos os países ... só que desde essa altura só tivemos infelizmente políticos a desgovernar.
  • Eduardo
    08 mar, 2016 Lx 14:54
    Não há pelo Grupo Europeu um Geofísico que também tenha nas suas previsões um terramoto em Portugal? A economia não é uma ciência exacta...nem se insere na futurologia.
  • Zé Nabo
    08 mar, 2016 Porto 14:51
    E pronto! Lá fica o Passos outra vez cheio de azia...!
  • José Oliveira
    08 mar, 2016 Rio Tinto 14:48
    ««« Este Comissário diz que não entende assim como todos os outros Chefes ,( não sei quantos são nem o que fazem ) claro que não estudaram o seu profissionalismo ara saberem o que haviam de fazer nestas situações , mas ganham bem , muito mais que um pedreiro profissional com as mãos cheias de calos. Todos os Países tem um Governo que tem que governar o seu País , e ainda há mais um governo para governar todos Eles !!! E esta ?hehin ??? .»»» """ Tanta gente , e já se ultrapassou os 40 anos (+=--) e , sempre a descer, descer , descer. O dinheiro que toda essa gente leva a nós todos <<< Cadê a Obra , cadê o dinheiro ... Nem obra nem dinheiro >>>

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