Aliado de Dilma admite romper coligação

O partido centrista brasileiro PMDB, aliado da esquerda no poder, anunciou um prazo de 30 dias para decidir se rompe ou mantém o apoio à Presidente Dilma Rousseff, ameaçada com um procedimento parlamentar de destituição.

"O Governo tomou más decisões. Estás em vias de colapso e o PMDB não pode ser arrastado com ele. Aprovámos um prazo de 30 dias para encontrarmos a melhor saída", declarou à agência noticiosa France-Presse Osmar Terra, deputado do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), reunido este sábado em congresso nacional em Brasília.

Na sua reunião magna, o partido também decidiu proibir os seus militantes de ocuparem novos cargos no Governo, num novo sinal de distanciamento face a Rousseff.

No decurso do conclave do que é considerado o partido mais influente do país, diversos dirigentes exigiram uma ruptura imediata com a Presidente e o Partido dos Trabalhadores (PT).